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Opinião do dono: novo Cerato encanta pelo design

Nosso colega Breno encaminhou a primeira avaliação completa da nova geração do Cerato. Vamos a ela?

“Faz pouco mais de um mês que peguei um Novo Cerato Automático aqui em São Paulo. Paguei 68 mil reais, ganhei insulfilm e tapete. Só pra esclarecer meu perfil: tenho 23 anos e sou funcionário público. Me apaixonei pelo design desde as primeiras foto na internet e, pessoalmente, o carro é ainda mais bonito.

Já rodei um pouco mais de 3000km, grande parte em estrada. Com esse tempo e quilometragem, já consigo avaliar algumas coisas com mais propriedade, claro que segundo a minha mera opinião.

Começando pela DIRIGIBILIDADE, ponto fortíssimo. O volante, além de menor que o ‘padrão’ (o que dá uma sensação de maior controle, esportividade), é revestido num couro muito macio, de toque muito agradável. A direção elétrica, com seus três modos de ‘dureza’ (SPORT, CONFORT e NORMAL) parece frescura, mas acaba sendo muito interessante a versatilidade. No modo ‘CONFORT’, ela fica MUITO LEVE, extremamente fácil para manobrar. Já no modo ‘SPORT’ endurece um pouco a rotação do volante, trazendo mais segurança e controle, quando se dirige na estrada.

Sobre o tão criticado motor 1.6 e seu consumo: é óbvio que tem que se pisar mais para ter a potência nas ultrapassagens e retomadas. Isso faz com que o motor 1.6, que teoricamente seria mais econômico que um motor 1.8, gaste um pouco mais. Mas não tanto. Pelas médias até agora mostradas no painel, tenho conseguido fazer por volta de 14,5km/l com gasolina na estrada e 9,5km/l com alcool. Na cidade, acaba sendo beberrão, mas ainda não posso afirmar com precisão o consumo, pois ainda não medi certinho, já que rodo muito mais estrada que cidade.

Sobre o câmbio automático: como li em uma reportagem e concordo plenamente, sinto que as marchas são trocadas um pouco “antes da hora”, não aproveitando tão bem o torque de cada marcha. Como falado na reportagem, a embreagem é um pouco “ansiosa” para trocar as marchas e, às vezes, ela fica um pouco indecisa em qual marcha ficar, dependendo do quanto se pisa. Mas, no fim, as retomadas são bem ágeis com o carro, quando se pisa um pouco mais. Algumas vezes chego a usar a troca sequencial de marchas no volante (Borboletas), que é um item diferencial no carro (não muito comum na faixa de preço). Gosto de usar essa troca de marchas nas reduzidas para entrar em curvas, diminuindo o uso dos freios.

Sobre a suspensão, barulho de rodagem e estabilidade. A suspensão está mais para rígida do que macia, mas num nível ideal, a meu ver. Passando por buracos e irregularidades, o impacto sentido nos bancos não é exagerado, nem o barulho, que é bem grave e não chega a incomodar. O barulho de rodagem dos pneus é um pouco maior em determinados tipos de asfaltos (mais antigos ou “ásperos”), mas na MAIORIA DAS ESTRADAS E ASFALTOS (Bandeirantes e Anhanguera, por exemplo), o barulho é MÍNIMO. Nessas estradas, aos 120km/hora, praticamente só se ouve o vento nos vidros do carro e um pouquinho do motor, que é isolado acusticamente da cabine, fazendo do novo Cerato um carro muito SILENCIOSO, até mesmo aos 140km/hora. Além disso, se sente muita estabilidade no carro a velocidades altas, ao fazer curvas, ao frear mais intensamente. O entre-eixos de 2,70m, a estrutura e e distribuição de peso no carro provavelmente ajudam muito nessa boa estabilidade, que traz, acima de tudo, segurança. Por falar em segurança, o New Cerato, segundo o site da Kia: “o novo Kia Cerato foi projetado para conquistar cinco estrelas em testes de segurança do Departamento de Transporte norte-americano, o National Highway Traffic Safety Administration (NHTSA), em colisões frontais, laterais e capotamento, e também para ganhar o título de ‘Top Safety Pick’ pelo Insurance Institute for Highway Safety (IIHS), instituto dos EUA especializado em seguranças nas rodovias. Ele foi projetado e ganhou as certificações e é o único da categoria com a certificação 2013.”

Estética e conforto interno. O acabamento do painel interno é outra coisa que me agradou muito. Materiais e formas de muito bom gosto. O painel do rádio talvez poderia ter um visual mais moderno, mas a retro-iluminação vermelha dá um clima aconchegante no carro à noite. O ar condicionado digital dual zone facilita muito tudo. É ligar, setar a temperatura uma vez e esquecer. Pros passageiros, o espaço interno também ajuda. Mesmo com os bancos da frente bastante rebatidos, têm-se bastante espaço nos de trás para as pernas. O porta-malas é um dos maiores da categoria, dá pra carregar muita mala. (Fala-se em 3 malas grandes.)

O conjunto de acessórios dele, apesar de faltarem algumas coisas que os concorrentes tem (bluetooth, airbags laterais, gps, controle eletrônico de tração e de estabilidade) me agradou muito. O rebatimento automático dos retrovisores, a saída de ar condicionado para os bancos traseiros, a troca de marchas sequencial no volante, são um diferencial na faixa de preço.

No fim, o que me fez, absolutamente, decidir por esse carro, além da confiabilidade dos 5 anos de garantia (ou 100.000km), foi principalmente o design externo: acho que é o mais bonito entre os outros sedãs da mesma faixa de preço (65-75 mil reais). As linhas da lataria, os faróis e lanternas com LEDs e os detalhes cromados sem exagero (maçaneta e portas), fazem o Novo Cerato ficar sensacional de todos os ângulos. Os LEDs são um dos pontos fortes no design. Os LEDs dianteiros ficam acesos o tempo todo (com luminosidade mais intensa durante o dia, trazendo visibilidade e segurança e menor intensidade à noite, em conjunto com o farol). Os LEDs traseiros deixam a lanterna traseira linda à noite.

Além de beleza, estou me surpreendendo com o conforto, excelente dirigibilidade, maciez e baixo nível de ruídos. Não esperava que essas qualidades fossem ser tão boas nesse carro. Já dirigi por algum tempo Corolla 2005 e Civic 2009. O Corolla foi um dos carros mais macios e silencioso que eu já dirigi. Já o Civic, muito barulhento na rodagem dos pneus e um pouco duro na suspensão. Sinto que o Novo Cerato veio no ponto ideal pra mim, na beleza e conforto.”

O que esperar do novo Cerato?

Enfim, ele chegou: o novo Cerato, lançado no último final de semana em evento promovido pela Kia na Bahia, foi bastante comentado pelos principais meios automotivos desde então. Um aspecto, entretanto, tem sido recorrente na maioria das avaliações: o custo-benefício ficou bastante desfavorável.

Maior, mais bonito – opinião pessoal, embora continue considerando a versão que ainda está sendo comercializada um dos sedãs médios mais bonitos do mercado – e mais equipado do que a versão anterior, o novo Cerato peca em dois fatores fundamentais: motorização e preço.

O motor 1.6 16V de 128 cavalos de potência inegavelmente é bom, mas insuficiente para posicionar o Kia de maneira competitiva diante de concorrentes com no mínimo 1.8. Sei da economia de combustível deste motor (em sua versão monocombustível), mas o carro fica praticamente indefensável quando analisamos um preço inicial de R$ 67.400 (fora o frete) para o manual equipado com apenas duplo airbag – concorrentes como Chevrolet Cruze, Renault Fluence e VW Jetta, em suas versões de entrada, já contam com pelo menos 4 airbags.

A Kia diz que o novo Cerato voltará a ser o carro-chefe da marca por aqui e, otimista, espera vender aproximadamente 5.000 unidades até o final do ano – o que daria uma média mensal de 625 unidades -, algo relativamente difícil se tomarmos por base o desempenho comercial da atual geração, cujos preços são em média R$ 10 mil inferiores.

É uma pena que o aumento do IPI para os importados tenha prejudicado a situação da Kia, mas também é uma pena que a própria marca tenha dificuldades de enxergar que se não tomar uma atitude enérgica não será capaz de sair do estado de letargia em que se encontra desde o ano passado.

Vou terminar lançando uma pergunta polêmica para os cerateiros de plantão: quantos de vocês comprariam a nova geração com base nos preços estabelecidos? A discussão está aberta!

Depoimento de cerateiro sobre consumo de vers

O depoimento abaixo é do nosso colega Edgar Santos, de São Paulo:

“Muitos cerateiros reclamam do consumo do Cerato automático porque não sabe utilizar o cambio automático de forma correta.
Por exemplo, muitos quando param o carro no sinal vermelho deixa o carro no D(Drive), mas na verdade você precisa deixar no N(Neutro) e puxar o freio de mão;
Não pisar muito no acelerador ao sair com o carro, sair sempre em uma rotação baixa;
Nunca abastecer com gasolina aditivada;
Abastecer em postos de confiança, por exemplo em hipermercados que possuem postos. Digo isso porque a gasolina no Brasil não é de confiança, muitos postos colocam mais álcool na gasolina que o recomendado, então o consumo com esse combustível é maior;
Nunca utilizar a gasolina da reserva, sempre que chegar ¼ do tanque já abastecer;
Calibrar o pneu 1 vez por semana na calibragem correta;
Não dirigir com os vidros abertos, é melhor utilizar o ar condicionado do que os vidros abertos;

Tinha um fiesta Flex e seu consumo era bem maior: Cidade 8, estrada 12.

– VERSÃO DO CERATO: E.283 2012/2012
– TIPO DE CÂMBIO: Automático
– QUILOMETRAGEM ATUAL: 350km
– PERCURSO MAJORITÁRIO (CIDADE OU ESTRADA): Cidade
– DISTÂNCIA DOS PERCURSOS DIÁRIOS (ATÉ 10 KM, ENTRE 10 E 20 KM OU ACIMA DE 20 KM): 12km
– TIPO DE VIAS (PLANAS OU COM ACLIVES/DECLIVES) Plans e com aclives
– TRÂNSITO MAJORITÁRIO (REDUZIDO, MÉDIO OU INTENSO): Intenso
– TIPO DE COMBUSTÍVEL (GASOLINA COMUM OU ADITIVADA): Comum
– CONSUMO MÉDIO (CIDADE E ESTRADA): Cidade: 9,5, estrada, 14,5.

POL

Nosso colega Márcio Taboza levanta uma interessante polêmica a respeito da garantia de fábrica oferecida pela Kia. Debatam à vontade!

“Bem meus amigos, vou tocar num tema pouco comentado, mas que talvez sirva pra algumas reflexões, que é a questão da garantia.

A Kia faz propaganda e se gaba em dizer, inclusive com um adesivo no pára-brisas, que os veículos da marca tem cinco anos de garantia. Mas essa garantia é relativa, primeiro porque existem as exceções que estão bem claras, são elas: corrosão/oxidação da pintura que é de 36 meses ou 100.000km; peças de reposição fora da garantia básica tem garantia de apenas 3 meses (como pode o veículo com garantia de 5 anos e as peças – as mesmas da revisão – terem garantia de apenas 3 meses?); bateria que é de 12 meses ou 20.000km; ar condicionado (inclusive teve alguém no blog qu e se queixou disso); pneus que é de responsabilidade do fabricante (deve ser por isso que os meus estão com bolhas. Mas quem escolheu os pneus não foi eu, e sim a Kia); vidros que é de 3 meses; sistema de áudio que é de 12 meses ou 20.000km; e amortecedores que também é de 12 meses ou 20.000km; sem falar numa série de coisas que excluem a garantia.

Pensando nisso me leva a questionar: do que mesmo estamos protegidos? Pra que mesmo ficar fazendo revisões exorbitantes pra manter uma garantia que no fim das contas nos resguarda de muito pouco? Na prática, até que ponto essas exclusões de garantia são contrárias a lei? Será que não estamos sendo massa de manobra, por achar que estamos comprando um produto de qualidade e na verdade estamos sendo enganados? Óbvio que comprei sabendo que a garantia não é “essa coca-cola toda” que os vendedores tentam nos fazer acreditar, mas na prática pra que mesmo serve a garantia? Não estou me referindo a quem comprou o carro a poucos meses e que ainda não sabe se vai apresentar algum problema prematuro, e sim pra quem já tem o carro há mais de um ano ou que já passou dos 20.000km.

Confesso que se eu pudesse comprar as peças pra manutenção do Cerato em alguma auto-peça faria a manutenção em mecânico de confiança simplesmente seguindo as recomendações do fabricante e avaliando periodicamente o desgaste das peças. Dessa forma, fugiria desse cartel nojento feito pelas cc, privilegiria o pequeno comércio e não teria que me submeter aos preços abusivos cobrados pela mão-de-obra das cc (que em regra é bem superior ao valor das peças). Mas mesmo que eu queira fazer o serviço fora da cc ainda assim teria que comprar as peças nas mãos desses empresários inescrupulosos.

Como comentei no post anterior esses questionamentos tem uma motivação. Há um certo tempo venho percebendo um desgaste prematuro da embreagem. Óbvio que ninguém melhor do que o dono pra conhecer melhor o próprio carro. Daí aguardei a revisão de 30.000km pra que isso fosse averiguado. E de fato o mecânico constatou o problema. Inclusive pra minha surpresa, pois achei que ele iria dizer que está tudo normal. Claro que isso teve um motivo, pois o “consultor” de pronto já alegou que isso não é coberto pela garantia, pois é em virtude de mau uso etc etc etc… usando como um dos argumentos que já haveria trocado uma embreagem com 8.000km… como se isso fosse justificativa…

Pois bem, sem querer me prolongar nas minhas alegações de que o desgaste é anormal, prematuro, precoce, fui ler em detalhes o manual de garantia e constatei que fala de forma muito superficial. Deve ser pela máxima de quem pouco fala, pouco se compromete… o que mais se aproxima do meu caso está contido no título “O que não é coberto pela garantia?”, item “C”, na página 5, onde cita os casos de desgaste natural e normal dos componentes, e neste tópico cita a embreagem. Mesmo um pouco conhecedor de mecânica sabe que uma embreagem não se desgasta prematuramente com menos de 30.000km de uso. Fora isso, as condições de uso do carro não se encaixam em nenhuma outra excludente de garantia. Sou leigo em direito, mas até onde sei o ônus da prova cabe a quem acusa, então caberia a cc, por meio do ‘consultor’ apontar os indícios que mostrassem condições anormais ou severas de uso. Antes do Cerato tive um Fiat Siena, que todos sabem é de uma qualidade bem inferior e só fui pensar em trocar a embreagem quando o carro já tinha 120.000km, isso é porque sou exigente, pois dava pra usar por bastante tempo sem comprometer outros componentes.

Mas voltando um pouco, o ‘consultor’ falou que a garantia não cobre e já adiantou que a troca ficaria por R$ 1.200,00. Agora vocês entendem porque o mecânico falou que realmente está com problema!!!

Daí me fez lembrar que após deixar o carro na cc pela manhã utilizei o transporte de clientes e o ‘motorista’ era na verdade o garantista da loja, portanto bem conhecedor do assunto. Como fui o último a ser deixado no trabalho e trabalho distante, tive boa oportunidade de saber do assunto. Ele me explicou que funciona mais ou menos assim: quando o cliente tem um reclamação que em tese se encaixa na garantia, é montado um processo bem detalhado com todas as informações necessárias: laudo dos mecânicos, fotos, descrição do defeito, embasamento, indícios… e todo esse processo é enviado a Kia pra ser avaliado (inclusive se possível e necessário a própria peça também é enviada) e ser emitido um parecer.

Às vezes o carro fica na cc por muitos dias. Caso seja o parecer favorável, o problema é solucionado e a cc é ressarcida pela Kia, incluindo valor de peças e serviço. Ou seja, o “prejuízo” fica com a Kia. Acontece que tem problemas que são bem evidentes, já outros são bem sutis. A responsabilidade de juntar todos os indícios e provas fica por conta do garantista. Caso ele mande o processo faltando algo, ele é de alguma forma cobrado ou responsabilizado. Na prática fica um “jogo de empurra”, onde ninguém quer perder e o cliente é a parte frágil da situação. O garantista não quer se responsabilizar, a cc não quer levar “prejuízo”, a Kia prefere ser omissa e o “consultor” não quer se envolver nessa briga…

Ele me contou de um caso que o cliente pressionou o ‘consultor’ e ele autorizou o serviço sem prévia anuência do garantista, daí a Kia deu parecer desfavorável. E a gerente da cc falou que não arcaria com o prejuízo, então nesse caso vai sobrar pro ‘consultor’, mas em geral sobra pro consumidor que tem o direito desrespeitado. Então ninguém quer se responsabilizar por um defeito sutil, pois a inércia da cc e da Kia obriga o consumidor a arcar com o prejuízo (Lei do menor esforço, porém maior despesa) ou a recorrer aos órgãos de defesa do consum ir ou ao judiciário, que além de serem morosos, burocráticos e ineficientes, muitas vezes não são favoráveis ao cons umidor. Percebem o dilema? E o quanto somos enganados? O quanto o sistema (incluindo judiciário e capitalista) nos obriga a deixar de correr atrás do direitos? Ou pelo menos daquilo que acreditamos ser direito!!!”

Cerateiro reclama de servi

Nosso colega Márcio Taboza relata abaixo uma má experiência com a revisão de seu Cerato:

“Revisão em Brasília

Começo falando de minha experiência sobre a revisão do cerato com uma frase de Charles de Gaulle: “O Brasil não é um país sério”. Claro que isso não é novidade pra ninguém, mas é frustrante constatar isso o tempo todo.

Aqui em Brasília existem quatro concessionárias Kia, sendo que três delas são escancaradamente do mesmo grupo.

No dia 02/04 logo cedo fui ligar nas cc pra marcar a revisão de 30.000km, achando que não demoraria, mas só consegui pro dia 09/04.

Liguei primeiramente na Ktec, que fica na avenida W3 norte. O atendente me informou que o valor seria de R$ 401,81, e a manutenção incluiria:
– óleo
– filtro de óleo
– anel do cárter
– revisão/inspeção
– kit revisão< br />

Daí falou que se eu quisesse agendar teria que ligar no telefone (61) 3966-6700. Como já tinha os telefones das quatro cc percebi que esse era da Car Collection, que fica no Sia Trecho 4. Questionei sobre isso e me informou que as cc do grupo trabalham de forma compartilhada, como se uma fosse, e que lá centraliza essas informações. Perguntei: “então nem preciso ligar nas outras pra saber do preço, né?”, respondeu: “não, os preços são exatamente os mesmos”. Que beleza de concorrência!!!

Com relação aos horários já adiantou que eu deveria deixar o carro às 8h e retirar às 17h. De novo questionei: “veja bem, estou te informando que vou fazer a revisão de 30.000km, que nesta revisão troca basicamente o óleo e que o fabricante já tem uma previsão de quantas horas de trabalho são necessárias pra realizar este serviço, então porque meu carro precisa ficar o dia todo? Sendo que preciso do carro pra fazer inúmeras coisas…”, daí o aten dente desconversou, enrolou, alegou que talvez não fosse só isso e que na inspeção pudesse ser encontrado algum defeito etc etc etc… alegações que não convenceram… daí falei que era só isso e que se algum defeito fosse constatado a cc só faria o serviço se eu autorizasse… e que além do mais eu prefiriria aguardar a revisão e acompanhar todo o serviço… pressionei mais um pouco e ele acabou falando que isso era porque se eles marcassem determinada hora pra entregar e não conseguissem cumprir o prazo o cliente reclamaria na Kia e a cc seria de alguma forma punida se as reclamações fossem recorrentes.

Já muito indignado, liguei na Nasa, que fica em Taguatinga. O atendente falou que seria R$ 350,00, sendo:
– óleo
– filtro de óleo
– lubrificação das portas e vidros
– alinhamento/balanceamento
– revisão/inspeção elétrica e mecânica

Daí falei que não queria alinhamento/balanceamento, pois faço toda a sus pensão num mecânico de confiança, então o valor caiu pra R$ 270,00. Só que só teria vaga pra segunda (09/04). Mesmo não achando valor justo (pois sabemos que eles só trocam o óleo e o filtro, todo o resto é só pra aumentar o valor da revisão), foi o jeito agendar.

Cheguei na cc por volta das 08h15 e demorou alguns minutos pra ser atendido. Na hora de fazer a OS informei que teria que ser arrumado uma borracha que fica na junção do freio de mão com o console e que teria que ser verificada a embreagem pois está com desgaste prematuro, anormal (que será assunto de um post a parte). Daí falei que precisava de transporte e garantiram que sairia no máximo até as 9h, pedindo que aguardasse.

Realmente saiu as 9h, mas o “motorista” já entrou no carro se queixando que aquele não era o trabalho dele, que ele cuida de garantia, que não se responsabilizaria por qualquer multa de trânsito… enfim, uma falta de ética no trabalho terrível… depois conv ersando com ele percebi que era gente boa, mas não teve uma postura profissional.

Voltei pra buscar por volta de 17h15. Fui informado que tava acabando de ser lavado e pediu que aguardasse. Daí adiantei o pagamento e perguntei sobre a inspeção na embreagem. O atendente falou que realmente estava com um problema e que a garantia não cobriria. Daí falei: “então é normal um carro com 30.000km apresentar problema na embreagem e isso não ser vinculado a um problema da qualidade do material”, a resposta foi: “já troquei uma embreagem com 8.000km” e depois tentou alegar que isso é em virtude de mal uso. Sou o segundo dono, mas o anterior tinha bastante zelo pelo carro e eu tenho mais ainda. Trabalho com trânsito, tenho diversos cursos de pilotagem e direção defensiva, dou um duro danado pra pagar as prestações e revisões então não vou ficar dando “couro” no carro, nem dirigindo com pé na embreagem.. foi complicado esse comentário do atendente, quase me sen ti ofendido por ser chamado de mau motorista… além do que a prova do mau uso cabe a concessionária… Então não é mal uso, mas não vou ficar discutindo com o funcionário.

Por volta das 18h me entregaram o carro mal secado (parecia que queriam terminar logo pra ir embora), a borracha do freio de mão colada de uma forma bem “xexelenta” e mexeram na regulagem do freio de mão e agora pra acionar ou soltar está uma dificuldade.

Sei que escrevi demais, mas só pros senhores ter uma idéia de como é o serviço em Brasília. Claro que nem tudo se generaliza, mas tem coisas que são inaceitáveis e que sempre vão ocorrer.”

Mais um cerateiro questiona valores de revis

A reclamação sobre valores de revisões agora é de um colega nosso, proprietário de um Cerato E.283:

“Prezado Thiago! tudo bem?

Gostaria que esclarecesse ou nos ajudasse a esclarecer sobre o valor da mão de obra nas revisões da Kia. Comprei um cerato completo aro 17 em julho de 2011. Hoje (25/02) fiz a primeira revisão. Adivinhem o preço? R$ 540,00. Um absurdo! Cobraram mais de R$ 120,00 a hora da mão-de-obra!

Pelo manual de revisões, eles só podem cobrar a mão de obra para troca de óleo, filtro e outros. Na revisão do restante do carro, não. Então, 30 minutos basta. Vou fazer uma reclamação contra a KIA no PROCON.”

Cerateiro relata consumo

O depoimento sobre consumo abaixo é do nosso colega Carlos Eduardo:

“Salve, Salve Cerateiros…

Pois bem, estou aqui para enviar o consumo do Cerato.

– VERSÃO DO CERATO: 201
– TIPO DE CÂMBIO: Mecânico
– QUILOMETRAGEM ATUAL: 58.800
– PERCURSO MAJORITÁRIO (CIDADE OU ESTRADA): Estrada
– DISTÂNCIA DOS PERCURSOS DIÁRIOS (ATÉ 10 KM, ENTRE 10 E 20 KM OU ACIMA DE 20 KM): Acima de 20
– TIPO DE VIAS (PLANAS OU COM ACLIVES/DECLIVES): Aclives / Declives
– TRÂNSITO MAJORITÁRIO (REDUZIDO, MÉDIO OU INTENSO): Reduzido
– TIPO DE COMBUSTÍVEL (GASOLINA COMUM OU ADITIVADA): Aditivada
– CONSUMO MÉDIO (CIDADE E ESTRADA): 12Km/L

Quero adicionar mais uma opção VELOCIDADE MÉDIA C.B.: 100km (alternância entre minima 80km/h a máxima 170km/h)

Só lembrando que antes tinha um Gol Power 2008 1.6 e fazia o mesmo consumo com o mesmo trajeto, 12km/l.”

Experi

O colega Maurício Lordêlo, de Salvador (BA), relata abaixo a experiência e os custos da 1ª revisão de seu Cerato:

“Com quase oito meses de uso e 9.986 Km resolvi fazer a primeira revisão do meu E222. Das duas opções que existem em Salvador-BA (Sammar e Samurai), a Samurai apresentou um preço menor. Inicialmente passaram duas opções de revisão: a básica e a completa. A primeira por R$ 417,38 e a segunda (não me recordo bem) em torno de R$ 720. Optei pela básica e com 15% a vista nas peças ficou por R$ 384,78.

Óleo motor (4 litros): 160,00
Filtro de óleo: 18,38
Anel Bujão: 3,00
Limpa Carter: 36,00
Mão de obra: 200,00
Total: 417,38 (384,78 com 15% de desconto)

Como fiquei lá esperando o serviço que durou pouco mais de duas horas, aproveitei para conversar com alguns funcionários e clientes que lá chegavam. Questionei o preço da mão-de-obra (R$ 200) para esta primeira revisão, uma vez que basicamente é feita troca de óleo, porém, o chefe da oficina disse-me que outros procedimentos são realizados e que os preços cobrados pela KIA eram normais comparados com as concorrentes.

Colocou também que antes do aumento de IPI, chegavam em torno de trinta carros por dia para revisões. Perguntei também sobre a possibilidade da KIA estabelecer preço de revisão tabelada para todas as concessionárias, porém nenhum dos funcionários soube informar. Sinceramente, não notei nenhuma preocupação por parte deles com relação a queda nas vendas após aumento do IPI. Inclusive esta concessionária está em processo de ampliação, tanto na área de vendas como de manutenção.

Dois proprietários do Cerato (um para fazer a primeira revisão e outro para revisão de 40000 km) que lá estavam mostraram um alto nível de satisfação com o carro. Apenas o segundo reclamou um pouco dos preços cobrados nas revisões. Na minha opinião, o serviço da mão-de-obra poderia ser gratuito ou ser mais barato para as primeiras revisões. Agora é me programar para a dos 20.000 km”.

DESABAFO!

Desculpem tirar um pouco o foco do NOVO CERATO no post de hoje, mas acabei de passar por uma situação no trânsito que me deixou indignado e me estimulou a escrever um pouco:

Que cidade, estado e país é esse em que vivemos?

Há pouco estávamos minha esposa e eu parados em um semáforo aqui em Candeias. Tão logo a luz verde acendeu, um Fiat Punto grafite, no sentido contrário, ultrapassou de maneira absolutamente imprudente os dois carros que estavam à sua frente começando a se movimentar e quase batem no meu carro.

Como reação natural fiz um movimento com as mãos como se dissesse: “cara, por que isso?”. Pois bem, o passageiro do carro apontou uma arma para mim e disse: “isso é pra você”!

Estou impressionado até agora com a absurda falta de princípios, de educação e de humanidade de algumas pessoas. Estamos vivendo numa sociedade sem leis, sem fiscalização, cada vez mais egoísta. Aonde vamos parar?

Num país em que a falta de educação é costume e não desvio, em que a política é a arte de tirar proveito, em que os cidadãos se acostumam desde cedo com o detestável “jeitinho brasileiro”, onde os pais estimulam os filhos a levar vantagem em tudo, não seria de se estranhar que coisas como essas acontecessem. Mas eu ainda estranho, e estranharei sempre!

Não consigo vislumbrar futuro promissor num país que não valoriza a educação e nem preza pelo cumprimento de leis. É desanimador olhar para os lados e não vislumbrar como sair deste “buraco”.

Cabe a minha esposa e a mim educarmos nossos filhos, quando os tivermos, no caminho correto. Faremos nossa parte para que as gerações futuras tenham o que nós certamente não teremos num curto prazo: uma sociedade minimamente digna!

Cerato, passado e presente

Reproduzo um e-mail do nosso colega Leandro Lien sobre o atual posicionamento do Cerato diante da nova concorrência:

“Estou mandando este e-mail para você pedindo que por favor faça um post que esclareça quais eram os concorrentes do Cerato em época de lançamento

Eu entendo que hoje o Cerato não tenha o suficiente para enfrentar o Fluence, Elantra, Jetta, 408 e companhia, mas é preciso lembrar que na época de lançamento do carro em 2009 nenhum desses carros existia como seu concorrente. Na época o que havia era Mégane, Bora, 307 sedã, Linea, Vectra ( não Cruze), o Corolla ainda não havia sofrido modificações no motor 1.8 ainda, então ao meu ver o Cerato tinha mais do que condições para enfrentar a safra de sedãs médios da época

Agora, os outros se atualizaram e ele ficou para trás, mas o que eu vejo é que comentários até de próprios Cerateiros só ficam comparando o Cerato com Polo, vi até um grande seguidor do blog dizendo que Cerato concorre com Honda Fit, que na verdade é de um segmento completamente diferente, e quanto ao tamanho do Cerato na época em que foi lançado era mais do que compatível com seus “inimigos”, vide Corolla que tem apenas 1 cm a mais, e Honda Civic, que possuia 4,49, enquanto Cerato tem 4,53.

Acho que essas coisas precisam se esclarecidas, na época não havia sedã médio algum do tamanho do Fluence. Há quem diga que o antigo Jetta já era sedã médio mas convenhamos que com motor 2.5 de 5 cilindros e com o preço que tinha, ele ficava mais no patamar do Fusion.

Estou mandando uma Foto (acima) com uma montagem muito mal feita por mim só pra você não esquecer quais eram os verdadeiros concorrentes do Cerato na época de seu lançamento, e que as pessoas tem esquecido hoje em dia.

Só porque os seus concorrentes se atualizaram não significa que ele tenha descido de nicho. Ao meu ver apenas significa que ele não é um carro “melhor” no momento, porque o Cerato tem atualização descompassada com os outros. Ele muda no período de meia vida dos demais e isso acaba fazendo com que ele fiquei mais ou menos meia vida competitivo ou até melhor, e meia vida atrasado.”

Qual é a opinião de vocês? Quais são as credenciais do Cerato para se manter competitivo até a chegada da nova geração, possivelmente em 2013?