Pegando uma estrada – PARTE VII

Acabei de chegar de viagem. Dois colegas e eu viajamos a trabalho para 03 municípios pernambucanos (Bezerros, Garanhuns e Arcoverde). Com o tanque cheio, partimos de Recife para Bezerros pela BR 232 duplicada (mesmo com alguns problemas começando a aparecer, continua sendo a melhor rodovia de Pernambuco) antes das 07h.
Por volta das 11h iniciamos o trecho para Garanhuns. Logo após São Caetano (município depois de Caruaru) a estrada deixa de ser duplicada e é necessário uma maior atenção. O asfalto, no entanto, está em boas condições e as longas retas na maior parte do percurso permitem uma viagem relativamente tranquila e segura. A distância entre Bezerros e a chamada “Suíça pernambucana” (para quem não conhece, é uma das mais belas cidades do interior do estado, com baixas temperaturas no inverno e clima agradável durante a maior parte do ano) foi de aproximadamente 120 km.
Concluídos os trabalhos em Garanhuns, tomamos o rumo de Arcoverde. Foram mais 85 km em rodovia não-duplicada, relativamente deserta em certos trechos e com asfalto bom. O percurso foi cumprido em pouco mais de 1h15. Só abasteci novamente na saída da cidade. Completei o tanque com 22,17 litros de gasolina comum de um posto BR. Considerando o percurso total de 338 quilômetros a uma velocidade média de 90 km/h, a consumo acumulado foi de ótimos 15,25 km/l.
A volta foi mais tranquila. Os 259,4 km rodados numa velocidade média de 100 km/h nos permitiram percorrer o trecho entre Arcoverde e Recife em pouco mais de 03h30, já incluída uma parada para almoço e uma para compras. De Arcoverde a São Caetano a pista não está duplicada mas está relativamente bem sinalizada e o asfalto está em boas condições, praticamente sem nenhum buraco.
Em alguns momentos resolvi esticar até 120 km/h para testar o comportamento do carro e o nível de ruídos do motor realmente aumenta um pouco. Uma proteção anti-ruídos sob o capô certamente resolve este problema. De qualquer forma, o Cerato continua transmitindo segurança nesta faixa de velocidade e garantindo ultrapassagens sem qualquer risco. Com o carro carregado, é preciso ter um pouco mais de cuidado com lombadas: nas mais elevadas, é recomendável reduzir ao máximo a velocidade para se evitar a tradicional “raspada”. Em relação à suspensão, nenhuma crítica a relatar. Os pneus aro 15″ de perfil mais alto também contribuem para garantir um maior conforto em relação às versões equipadas com rodas 16″ e 17″ com pneus de perfil reduzido.
Já próximo de casa, completei o tanque mais uma vez. A gasolina comum foi da Shell e os 19,56 litros aliados aos 259,4 km do trecho resultaram numa média de 13,26 km/l. Uma explicação para o consumo maior na volta pode estar relacionado ao aumento da velocidade média de 90 km/l para 100 km/h. De qualquer forma, não deixa de ser um bom consumo levando-se em conta o ar ligado o tempo todo e as 03 pessoas a bordo.
Enfim, mais uma vez demonstro a minha satisfação e o meu prazer de pegar uma estrada com o “flecha de prata”. O conforto do carro aliado à economia de combustível e a um bom sistema de som são um estímulo mais do que suficiente para encarar longos quilômetros pela frente…
DADOS DA VIAGEM
Trecho: Recife – Bezerros – Garanhuns – Arcoverde – Recife
Quilometragem percorida: 597,4 km
Litros consumidos: 41,73 l
Consumo médio: 14,32 km/l
Ar condicionado: 100% do tempo
Velocidade média IDA: 90 km/h
Velocidade média VOLTA: 100 km/h
P.S.: O Cerato completou 15.000 km rodados na metade da viagem de volta a Recife. Começou a contagem regressiva para a 2ª revisão de 20.000 km – pelos meus cálculos, em fevereiro de 2011.