A edição de janeiro da revista CARRO realizou um comparativo entre seis sedãs médios equipados com câmbio automático: Chevrolet Cruze LT, Honda Civic LXL, Renault Fluence Dynamique, Toyota Corolla XEi, VW Jetta Comfortline e Kia Cerato E.273. Após avaliar 37 quesitos como impressão de qualidade, sensação de espaço, atualidade do projeto, transmissão e garantia de fábrica, a classificação final não foi das mais animadoras para o Kia:
1º Renault Fluence Dynamique – 276,5 pontos (média 7,9)
2º Chevrolet Cruze LT – 273 pontos (média 7,8)
3º Honda Civic LXL – 272,5 pontos (média 7,8)
4º Toyota Corolla XEi – 270,5 pontos (média 7,7)
5º VW Jetta Comfortline – 268 pontos (média 7,6)
6º Kia Cerato E.273 – 262 pontos (média 7,5)
Para a revista o Cerato derrapa quando o assunto é custo-benefício. “Afinal, como justificar seu preço maior que o do Fluence se ele tem motor menor e menos itens de série na versão avaliada?”, questiona a publicação.
O custo de manutenção também mereceu críticas. “O custo da cesta de peças padrão, somado às revisões obrigatórias até 30.000 km, custou impressionantes R$ 7.150, bem mais do que os R$ 4.325 pesquisados nas concessionárias Chevrolet para o Cruze”. De acordo com a CARRO, “isso mostra que é bom a Kia rever o seu programa de manutenções”.
OPINIÃO PESSOAL: A elevação da alíquota do IPI foi cruel para o Cerato. Se antes o carro se destacava pelo custo-benefício, o preço sugerido de R$ 67.900 (fora o frete) para a versão automática intermediária e os custos maiores de manutenção o colocam em situação amplamente desfavorável diante de concorrentes mais modernos, mais potentes e mais equipados.
E o pior: a Kia parece não buscar uma solução efetiva para o enorme problema que o governo federal criou.
Não seria hora de tentar baixar margens de lucro para garantir uma participação de mercado mais digna?