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O valor das revisões

Algumas pessoas já me perguntaram sobre o valor das revisões do Cerato. Esta era uma grande curiosidade minha quando comecei a analisar a compra do carro. Como eu vinha de um Logan, em que todas as revisões eram tabeladas (e relativamente baratas), revisões extremamente caras poderiam inviabilizar a compra, considerando que pretendo passar de 02 a 03 anos com o Cerato e rodar uma média de 20.000 km por ano.
Como as revisões da Kia não são tabeladas, decidi solicitar ao vendedor que me atendeu uma estimativa de valores para as 03 primeiras revisões. Eis os preços referentes ao mês de dezembro/09:

10.000 km: R$ 309,83
20.000 km: R$ 1.052,00
30.000 km: R$ 309,83
De acordo com o consultor técnico da Intervia (Recife/PE), a revisão de 20.000 km é a mais cara por ser considerada como uma revisão avançada, em que, além da troca de óleo, diversos filtros são substituídos: filtro de ar, filtro de óleo, filtro de combustível e filtro do ar condicionado. Ainda segundo o consultor, as revisões seguintes oscilam em médias próximas às anteriores, à exceção da necessidade de substituição de peças de desgaste natural.
Quando optei por um carro importado, estava ciente de que o custo de manutenção seria relativamente superior ao de carros nacionais similares. Fiquei apreensivo especialmente ao ver, em algumas comunidades do orkut, a divulgação de que uma simples revisão de um Hyundai i30, coreano como o Cerato, chegava a custar mais de R$ 1.500,00. Se os preços para a manutenção regular do Kia não são o que poderíamos chamar de atraentes, ao menos não assustam tanto quanto outros importados.
Com o Cerato, para não sofrer um impacto financeiro considerável no momento das revisões, pretendo manter um hábito regular desde que meu carro era um Celta Life, em 2006:
– Considero rodar uma média 1.500 km mensalmente;
– Considero, ainda, que revisões habituais acontecem a cada 10.000 km;
– Neste caso, a cada 06 meses é necessário fazer um “pit stop” na concessionária;
– Tendo em mãos o valor estimado para esta revisão, divido-o por 6, acrescento 20% sobre o resultado e deposito este valor mensalmente numa conta de poupança específica para esta finalidade;
– Desta forma, no momento da revisão garanto o valor necessário para pagar à vista (e quem sabe conseguir um desconto) e não parcelar o débito, além de garantir uma sobra financeira que me permita arcar com parte dos chamados “itens de desgaste natural”.
Abraços!

Consumo de combustível rima com felicidade?

Hoje, depois de 455 km rodados durante pouco mais de 09 dias, completei o tanque do Cerato até que a bomba disparasse: com 41,38 litros de gasolina comum da BR, a média acumulada foi de exatos 10,99 km/l, em circuito exclusivamente urbano e com ar ligado o tempo todo.
A felicidade com a economia do carro permanece!

Aproveito e desejo um bom final de semana para todos!

E os resultados de 2010 começam a aparecer…


A partir de hoje (07/01), a FENABRAVE (Federação nacional da Distribuição de Veículos Automotores), entidade que representa todo o setor de distribuição de veículos no Brasil, disponibilizou a consulta para os primeiros resultados de vendas de 2010.

Curioso como sou e habituado a fazer este tipo de consulta quase que diariamente, resolvi checar como o Cerato iniciou o ano-novo na sua batalha para se consolidar num segmento extremamente competitivo.

Com 88 unidades comercializadas nos 03 primeiros dias úteis de janeiro – 04 a 06, considerando que a FENABRAVE disponibiliza os resultados atualizados até o dia anterior -, o Cerato está a apenas 11 unidades do Linea (99) e já supera concorrentes como C4 Pallas (78), Focus Sedan (66), Megane (40) e Sentra (36), por exemplo. Em relação ao City, seu mais alardeado concorrente segundo a imprensa nacional, a distância ainda é grande – são 151 Hondas comercializados.
Para compreender um pouco mais as particularidades de cada mercado, resolvi analisar os resultados em alguns estados brasileiros:

REGIÃO SUL


Paraná
– No maior mercado do coreano neste início de ano, 14 unidades vendidas o colocam à frente de carros como o próprio Honda City, o Linea, o Sentra e o Megane, que é fabricado no estado.

Rio Grande do Sul
– Com 07 unidades, as vendas superam as de carros mais baratos como Idea e Golf e o fazem superar um forte concorrente como o Linea.

REGIÃO NORDESTE

Bahia
– No maior mercado para o Cerato na região, 11 unidades já foram vendidas. São números iguais aos do Voyage e que o colocam à frente de carros como Prisma, Astra, Polo Sedan e Fiesta Sedan.
REGIÃO CENTRO-OESTE
Goiás
– 02 unidades vendidas, números iguais aos de Sandero e Linea, e superiores aos de City, Fit e C3.

REGIÃO NORTE

Amazonas
– Na região em que menos se vendem carros no Brasil, o Cerato, com 02 unidades, alcança a oitava colocação geral entre os automóveis.

REGIÃO SUDESTE

São Paulo
– Junto com o Paraná, é o maior mercado de Cerato neste início de ano. As 14 unidades nas ruas superam vendas de concorrentes como Sentra, Focus Sedan e o veterano Astra Sedan.

Rio de Janeiro
– Segundo mercado do coreano no país, as 13 unidades vendidas superam os resultados de concorrentes diretos como Vectra, Linea, City e Sentra.

Estes 07 estados representam pouco mais de 71% das vendas do carro, mas dão uma idéia interessante de como o mercado começa a enxergar o Cerato. Mais do que isso: de como a Kia pode se portar de maneira mais ativa em cada região para que o carro conquiste um crescimento sustentável.

Ao longo das próximas semanas, pretendo retomar este tipo de análise (que tanto gosto, diga-se de passagem).

Abraços!

2009: o ano da virada para o Cerato

2009 mal terminou e os resultados das vendas de carro no Brasil ao longo do ano passado começam a aparecer. Apesar dos prognósticos negativos por conta da crise internacional, as medidas do governo para a redução do IPI e a chegada de uma grande quantidade de bons carros importados ao nosso mercado com preços competitivos graças à queda da cotação do dólar foram alguns dos fatores que contribuíram para um resultado final muito além do esperado.
No caso específico do Cerato, poderemos considerar 2009 como o ano da virada. Vejamos:
– Até o mês de julho, quando ainda era oferecida nas concessionárias Kia a versão anterior, o Cerato acumulou vendas totais de 356 unidades. O melhor resultado individual havia sido em junho, com 92 unidades comercializadas;
– Já no mês de agosto, quando a nova versão chegou às lojas, foram 115 unidades nas ruas. Em setembro, primeiro mês cheio de vendas do novo Cerato, 481 unidades foram comercializadas;
– No fechamento do ano, em dezembro, o melhor resultado da história do Cerato no mercado nacional: 732 unidades. No total de vendas do ano, 2.292 unidades foram vendidas.
O número, inferior a 2.500 unidades, ou pouco mais de 190 unidades mensais, ainda é muito pouco representativo, mas indica uma tendência de crescimento da participação do Cerato na faixa dos sedãs médios. O crescimento das vendas da nova versão em relação à anterior foi superior a 500%! Com a divulgação crescente das virtudes do carro pelos proprietários e pela própria Kia através de campanhas de marketing bem feitas, o Cerato tem potencial para manter ou superar esta média mensal de vendas apresentada no último mês.
Ao longo dos próximos posts, pretendo retomar este assunto, acompanhando com frequência a evolução de vendas do Cerato durante 2010.
Abraços!

Os primeiros 2.000 km a gente não esquece…

Hoje pela manhã, o Cerato completou seus primeiros 2.000 km de vida. Como prometido no post anterior, vou comentar um pouco sobre coisas que me deixam extremamente feliz (e outras nem tanto) em relação ao carro:

CONFORTO
– Posição de dirigir exemplar, com comandos extremamente bem localizados;
– O ar condicionado é muito bom e refrigera bem toda a cabine, mesmo na velocidade 1;
– O silêncio a bordo é exemplar. Em alguns momentos, parece que o Cerato está desligado. Para começar a ouvir algum tipo de ruído, é preciso passar dos 120 km/h, mas mesmo assim nada que atrapalhe uma boa conversa ou uma boa música;
– A embreagem e o câmbio são precisos, na medida certa do conforto e do prazer ao dirigir;
– Um ponto a melhorar é a densidade da espuma do encosto dos bancos: embora não seja desconfortável, poderia ser um pouco mais macia;
– Ao contrário do primeiro lote trazido ao Brasil, o meu já veio com novo revestimento dos bancos e também das portas, superando o aspecto de simplicidade de portas exclusivamente de plástico. Além disso, a tonalidade é discreta (preto e cinza) e dá ao interior do carro classe e sobriedade típicas de modelos concorrentes.
MOTORIZAÇÃO
– Com o motor 1.6 mais potente do mercado, o Cerato responde bem no trânsito urbano, garantindo saídas com agilidade e retomadas seguras. Na estrada, já comprovei que é possível ultrapassar sem medo (algo novo para quem saiu de uma leva de carros 1.0);
ECONOMIA
– Sem dúvidas, continua sendo um ponto de destaque. Para um carro que ultrapassa os 4,50m e os 1.100 kg, conseguir médias superiores a 11 km/l com ar ligado o tempo todo é algo a se admirar.
SUSPENSÃO
– Este é o único ponto com o qual ainda não me acostumei 100%. Embora não possa ser considerada dura a ponto de ser desconfortável, pelo fato de eu ter saído de um Logan extremamente macio, ainda estou aprendendo a conviver com um pouco mais de freqüência com as imperfeições do asfalto. Definitivamente, esta suspensão é excelente para países de primeiro mundo com asfaltos impecáveis, mas não é 100% ideal para o nosso país. De acordo com alguns relatos, ela se aproxima muito com a utilizada pelo Civic, um pouco mais próxima da maciez da do Corolla. De uma forma geral, não seria este um ponto que inviabilizasse a compra ou não me fizesse recomendá-la.
Numa escala de 0 a 10, minha nota para o Cerato até o momento é 9,5. Este 0,5 fica na conta da suspensão.
Abraços!

Cerato em ação

Para que o dia de hoje não passe em branco, coloco alguns vídeos produzidos pela imprensa brasileira durante a avaliação do Cerato:

QUATRO RODAS
http://www.youtube.com/watch?v=9C3l0PWKX5s

BAND MOTOR
http://www.youtube.com/watch?v=nDpKXGh6sQ4

PROGRAMA RODAS E MOTORES
http://www.youtube.com/watch?v=QOpGwcucobk

Amanhã o Cerato chega aos 2.000 km. Farei uma primeira avaliação mais completa aqui no blog.

Abraços!

Por que decidi pelo Cerato?

Num primeiro momento, a resposta seria simples: foi paixão à primeira vista!

Quando falamos de uma compra de um bem mais caro, como um carro ou um apartamento, no entanto, geralmente procuramos aspectos racionais para justificar a aquisição. E este foi o caso do Cerato.

Antes de optar pelo coreano, fiz o test drive em outros 02 carros. Permitam-me discorrer um pouco sobre cada um deles como uma forma de justificar esta compra:

LINEA
Antes de qualquer coisa, é bom ressaltar que jamais tive preconceito contra a Fiat. Portanto, quando considerei a troca do Logan por outro carro, o Linea LX era uma das opções possíveis. Com preço de R$ 55.000, incluindo ar condicionado, direção hidráulica, trio elétrico, duplo air bag, som com MP3 e jogo de rodas aro 15”, o carro oferecia um bom custo-benefício, era gostoso de dirigir e oferecia 03 anos de garantia. O acabamento interno, no entanto, apresentava algumas rebarbas e não era condizente com o valor pedido. O ponto-chave que me fez desistir do carro, no entanto, foi a baixa avaliação oferecida pelo Renault: apenas R$ 23.500 por um carro com menos de 18 meses de uso e com pouco mais de 23.000 km rodados, em estado impecável.

SENTRA
Com a chegada da linha 2010, a Nissan estava fazendo promoções para as últimas unidades 2009 do Sentra. Por R$ 52.990, eu poderia levar a versão 2.0 Flex manual, com ar, direção, trio elétrico, duplo air bag, freios ABS, piloto automático e som com MP3, além de pintura metálica.
O motor 2.0 de 142 cv (gasolina) ou 143 cv (álcool) respondeu muito bem, e o acabamento interno em veludo e com peças bem encaixadas e montadas com rigor era bem superior ao do Linea. A suspensão, embora firme, era confortável e aparentemente não comprometeria o dia-a-dia em estradas esburacadas. Estava bastante inclinado a comprá-lo, mas a embreagem extremamente dura (não teria condições de partir para a versão com o câmbio CVT, excelente, mas R$ 6.000 mais cara), comprovada por proprietários em comunidades do Orkut, foi o grande motivo da desistência. Ressalto, no entanto, que estaria muito bem servido se tivesse optado pelo japonês.

CERATO
É inegável que o design é o principal chamariz do Cerato, mas não é o único. Após o test drive, pude comprovar o bom torque do motor 1.6 mais potente do mercado (126 cv), o silêncio a bordo, o excelente conjunto câmbio-embreagem e a ergonomia superior a dos outros 02 carros. O acabamento interno, bem superior ao do Linea, é levemente inferior ao do Sentra na qualidade dos materiais utilizados, mas não no rigor de sua montagem. Desconsiderando o fato de não ser flex, de não possuir ABS como o japonês e de saber que as revisões seriam mais caras que as dos outros 02, coloquei na balança o prazer ao dirigir, o excelente espaço interno e os 05 anos de garantia, 02 a mais do que Sentra e Linea, e terminei optando pelo coreano. Além de tudo, a Kia ofereceu a melhor avaliação pelo Logan: R$ 27.000, R$ 2.000 a mais do que o oferecido pela Nissan.

Como se vê, mesmo uma compra aparentemente emocional tem sempre o lado racional na sua composição…

Falando um pouco de consumo…

Bem, hoje vou falar um pouco sobre o consumo do Cerato. Primeiramente, gostaria de fazer uma observação antes de qualquer comentário: meu carro anterior, um Logan 1.0, era um ótimo exemplo de economia – médias superiores a 9 km/l com álcool e ar ligado o tempo todo eram constantes.

Como rodo em média 45 km por dia, o consumo do Cerato era algo fundamental para que a nossa relação fosse bem sucedida. As reportagens realizadas pelas principais revistas do mercado (Auto Esporte e Quatro Rodas) já haviam ressaltado este ponto positivo do carro, mas era necessário comprovar no dia-a-dia.

E já no primeiro tanque, a surpresa positiva: 12,5 km/l na estrada, com ar ligado e 03 pessoas a bordo. Detalhe: o carro tinha apenas 60 km rodados!

No tanque seguinte, rodando exclusivamente na cidade e com ar ligado 100% do tempo, a média foi superior a 11 km/l.

Já são 04 abastecimentos, e a média permanece neste nível.

Ao longo do tempo, continuarei postando dados do consumo do carro.

Mas, desde já, reforço: este é, sem dúvidas, um dos pontos mais positivo do Cerato.

Razão ou emoção?

O valor da aquisição de um determinado bem não se mede apenas pelos Reais que caem na conta da loja e que saem de nosso suado dinheirinho. É o resultado de um conjunto de fatores que fazem de uma compra algo único.

Muitas vezes, classificamos uma compra como algo estritamente racional. Posso dizer isso do meu veículo anterior, um Logan 1.0 Expression 08/09. Depois de uma experiência mal-sucedida com um Ford Ka da nova geração (em 06 meses, foram inúmeras visitas à concessionária, 02 das quais com carro guinchado), decidi colocar em prática o meu lado racional. Analisando prós e contras, vendi o carrinho e optei pelo Renault. Em quase 15 meses, o que parecia ser algo exclusivamente sem emoção criou um vínculo afetivo por tudo de bom o carro oferecia. Se o desing não encantava (embora esse aspecto não seja, para mim, algo essencial numa aquisição), o enorme espaço interno, o grande porta-malas, os 03 anos de garantia, o conforto e a economia de combustível foram os tais fatores que fizeram da compra do Logan algo único.

Mas até que apareceu o Cerato…

Economicamente falando, não era o momento de trocar de carro – o Logan, afinal, ainda estava com menos de 02 anos de uso e pouco mais de 23.000 km rodados, impecável para falar a verdade.

E aí, passamos a falar de uma compra mais do que emocional. Por exatos R$ 52.990,00, já incluindo frete e pintura metálica e após as tradicionais negociações com a concessionária, sai com o meu primeiro “grande” carro. E o que era algo estritamente emocional passou a se comprovar como algo também racional com o passar dos dias. Por um valor cerca de R$ 10 mil inferior aos seus concorrentes reais no exterior (Civic e Corolla, por exemplo), o carro oferece equipamentos de segurança e conforto similares, um design moderno e contemporâneo, um motor evoluído e de consumo bastante moderado, e 05 anos de garantia total.

Como se vê, classificar uma comprar como RACIONAL ou EMOCIONAL nem sempre é tão simples de ser feita…

Primeiras impressões

Hoje, 01/01/10, faz exatamente 01 mês que tirei o meu Cerato prata, versão E.201 (entrada), da concessionária. Com pouco mais de 1.850 km rodados, a satisfação é muito grande. O carro é bastante confortável, com bom acabamento, transpira segurança e é bastante econômico. , Pontos negativos? Existem, mas são muito poucos.

Nos próximos posts, falarei um pouco mais sobre cada um dos itens acima.