10.000 km: R$ 309,83
O valor das revisões
10.000 km: R$ 309,83
Aproveito e desejo um bom final de semana para todos!
REGIÃO SUL
Estes 07 estados representam pouco mais de 71% das vendas do carro, mas dão uma idéia interessante de como o mercado começa a enxergar o Cerato. Mais do que isso: de como a Kia pode se portar de maneira mais ativa em cada região para que o carro conquiste um crescimento sustentável.
Ao longo das próximas semanas, pretendo retomar este tipo de análise (que tanto gosto, diga-se de passagem).
Abraços!
Para que o dia de hoje não passe em branco, coloco alguns vídeos produzidos pela imprensa brasileira durante a avaliação do Cerato:
QUATRO RODAS
http://www.youtube.com/watch?v=9C3l0PWKX5s
BAND MOTOR
http://www.youtube.com/watch?v=nDpKXGh6sQ4
PROGRAMA RODAS E MOTORES
http://www.youtube.com/watch?v=QOpGwcucobk
Amanhã o Cerato chega aos 2.000 km. Farei uma primeira avaliação mais completa aqui no blog.
Abraços!
Num primeiro momento, a resposta seria simples: foi paixão à primeira vista!
Quando falamos de uma compra de um bem mais caro, como um carro ou um apartamento, no entanto, geralmente procuramos aspectos racionais para justificar a aquisição. E este foi o caso do Cerato.
Antes de optar pelo coreano, fiz o test drive em outros 02 carros. Permitam-me discorrer um pouco sobre cada um deles como uma forma de justificar esta compra:
LINEA
Antes de qualquer coisa, é bom ressaltar que jamais tive preconceito contra a Fiat. Portanto, quando considerei a troca do Logan por outro carro, o Linea LX era uma das opções possíveis. Com preço de R$ 55.000, incluindo ar condicionado, direção hidráulica, trio elétrico, duplo air bag, som com MP3 e jogo de rodas aro 15”, o carro oferecia um bom custo-benefício, era gostoso de dirigir e oferecia 03 anos de garantia. O acabamento interno, no entanto, apresentava algumas rebarbas e não era condizente com o valor pedido. O ponto-chave que me fez desistir do carro, no entanto, foi a baixa avaliação oferecida pelo Renault: apenas R$ 23.500 por um carro com menos de 18 meses de uso e com pouco mais de 23.000 km rodados, em estado impecável.
SENTRA
Com a chegada da linha 2010, a Nissan estava fazendo promoções para as últimas unidades 2009 do Sentra. Por R$ 52.990, eu poderia levar a versão 2.0 Flex manual, com ar, direção, trio elétrico, duplo air bag, freios ABS, piloto automático e som com MP3, além de pintura metálica.
O motor 2.0 de 142 cv (gasolina) ou 143 cv (álcool) respondeu muito bem, e o acabamento interno em veludo e com peças bem encaixadas e montadas com rigor era bem superior ao do Linea. A suspensão, embora firme, era confortável e aparentemente não comprometeria o dia-a-dia em estradas esburacadas. Estava bastante inclinado a comprá-lo, mas a embreagem extremamente dura (não teria condições de partir para a versão com o câmbio CVT, excelente, mas R$ 6.000 mais cara), comprovada por proprietários em comunidades do Orkut, foi o grande motivo da desistência. Ressalto, no entanto, que estaria muito bem servido se tivesse optado pelo japonês.
CERATO
É inegável que o design é o principal chamariz do Cerato, mas não é o único. Após o test drive, pude comprovar o bom torque do motor 1.6 mais potente do mercado (126 cv), o silêncio a bordo, o excelente conjunto câmbio-embreagem e a ergonomia superior a dos outros 02 carros. O acabamento interno, bem superior ao do Linea, é levemente inferior ao do Sentra na qualidade dos materiais utilizados, mas não no rigor de sua montagem. Desconsiderando o fato de não ser flex, de não possuir ABS como o japonês e de saber que as revisões seriam mais caras que as dos outros 02, coloquei na balança o prazer ao dirigir, o excelente espaço interno e os 05 anos de garantia, 02 a mais do que Sentra e Linea, e terminei optando pelo coreano. Além de tudo, a Kia ofereceu a melhor avaliação pelo Logan: R$ 27.000, R$ 2.000 a mais do que o oferecido pela Nissan.
Como se vê, mesmo uma compra aparentemente emocional tem sempre o lado racional na sua composição…
Bem, hoje vou falar um pouco sobre o consumo do Cerato. Primeiramente, gostaria de fazer uma observação antes de qualquer comentário: meu carro anterior, um Logan 1.0, era um ótimo exemplo de economia – médias superiores a 9 km/l com álcool e ar ligado o tempo todo eram constantes.
Como rodo em média 45 km por dia, o consumo do Cerato era algo fundamental para que a nossa relação fosse bem sucedida. As reportagens realizadas pelas principais revistas do mercado (Auto Esporte e Quatro Rodas) já haviam ressaltado este ponto positivo do carro, mas era necessário comprovar no dia-a-dia.
E já no primeiro tanque, a surpresa positiva: 12,5 km/l na estrada, com ar ligado e 03 pessoas a bordo. Detalhe: o carro tinha apenas 60 km rodados!
No tanque seguinte, rodando exclusivamente na cidade e com ar ligado 100% do tempo, a média foi superior a 11 km/l.
Já são 04 abastecimentos, e a média permanece neste nível.
Ao longo do tempo, continuarei postando dados do consumo do carro.
Mas, desde já, reforço: este é, sem dúvidas, um dos pontos mais positivo do Cerato.
O valor da aquisição de um determinado bem não se mede apenas pelos Reais que caem na conta da loja e que saem de nosso suado dinheirinho. É o resultado de um conjunto de fatores que fazem de uma compra algo único.
Muitas vezes, classificamos uma compra como algo estritamente racional. Posso dizer isso do meu veículo anterior, um Logan 1.0 Expression 08/09. Depois de uma experiência mal-sucedida com um Ford Ka da nova geração (em 06 meses, foram inúmeras visitas à concessionária, 02 das quais com carro guinchado), decidi colocar em prática o meu lado racional. Analisando prós e contras, vendi o carrinho e optei pelo Renault. Em quase 15 meses, o que parecia ser algo exclusivamente sem emoção criou um vínculo afetivo por tudo de bom o carro oferecia. Se o desing não encantava (embora esse aspecto não seja, para mim, algo essencial numa aquisição), o enorme espaço interno, o grande porta-malas, os 03 anos de garantia, o conforto e a economia de combustível foram os tais fatores que fizeram da compra do Logan algo único.
Mas até que apareceu o Cerato…
Economicamente falando, não era o momento de trocar de carro – o Logan, afinal, ainda estava com menos de 02 anos de uso e pouco mais de 23.000 km rodados, impecável para falar a verdade.
E aí, passamos a falar de uma compra mais do que emocional. Por exatos R$ 52.990,00, já incluindo frete e pintura metálica e após as tradicionais negociações com a concessionária, sai com o meu primeiro “grande” carro. E o que era algo estritamente emocional passou a se comprovar como algo também racional com o passar dos dias. Por um valor cerca de R$ 10 mil inferior aos seus concorrentes reais no exterior (Civic e Corolla, por exemplo), o carro oferece equipamentos de segurança e conforto similares, um design moderno e contemporâneo, um motor evoluído e de consumo bastante moderado, e 05 anos de garantia total.
Como se vê, classificar uma comprar como RACIONAL ou EMOCIONAL nem sempre é tão simples de ser feita…
Hoje, 01/01/10, faz exatamente 01 mês que tirei o meu Cerato prata, versão E.201 (entrada), da concessionária. Com pouco mais de 1.850 km rodados, a satisfação é muito grande. O carro é bastante confortável, com bom acabamento, transpira segurança e é bastante econômico. , Pontos negativos? Existem, mas são muito poucos.