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Isto

Primeiro vamos à matéria abaixo, de autoria do colega Dyogo Fagundes e publicada hoje no CARPLACE:

“A Kia do Brasil, por meio de comunicado enviado à imprensa especializada, se pronunciou sobre o aumento dos preços da versão bicombustível do utilitário Sportage. De acordo com a marca, o reajuste de 8,3% (passou de R$ 83.900 para R$ 90.900 na versão de entrada) foi motivado principalmente por conta da alta da alíquota do IPI e da variação cambial.

Conforme esclarece a Kia em nota, ‘o dólar em meados de setembro era de R$ 1,55 e hoje está em torno de R$ 1,71’. ‘A Kia Motors esclarece ainda que, caso fosse aplicado o repasse integral da alta do IPI para motores flex de 2.0 litros, cuja alíquota passou de 13% para 43%, o repasse ao preço sugerido seria da ordem de 28%’, afirma.

A montadora confirma ainda que está reduzindo seus gastos com publicidade e negociando valores com sua rede de concessionárias e com a matriz sul-coreana a fim de repassar para o consumidor o menor porcentual de majoração de preços possível.

No entanto, a marca deixa claro que ‘no momento em que os estoques reguladores de todos os veículos importados estiverem equalizados, os repasses de preços da Kia Motors deverão totalizar aproximadamente 25%, nos próximos meses, por conta da alta do IPI’”.

Agora vamos ao X da questão: QUAL É O FUTURO DA KIA POR AQUI?

As vendas despencaram absurdamente desde o aumento do IPI – o Cerato, que chegou a vender mais de 3 mil unidades, caiu para pouco mais de 300 em janeiro – e a marca não parece atenta ao panorama negro que se avizinha com mais este aumento anunciado dos preços.

Estranha também o fato da Kia Motors do Brasil anunciar um patrocínio de mais de 70 milhões de reais ao Palmeiras num momento em que as vendas estão em queda livre. A marca diz estar reduzindo gastos com publicidade, mas esta ação caminha exatamente no sentido inverso.

O que imaginar, por exemplo, de um Cerato de entrada, sem freios ABS e com rodas 15″, sendo vendido por quase R$ 70 mil se o percentual anunciado for integralmente aplicado? Por mais apaixonados que sejamos pelo carro é difícil acreditar em algum consumidor disposto a encarar esta “facada” quando há excelentes opções no segmento dos sedãs médios custando bem menos.

Kia, ACORDA!!!

Depoimento de um recente ex-Cerateiro

Nosso colega Kleber Ramos, de Santa Catarina, acaba de vender o seu Cerato e quis dar um depoimento sobre a convivência com o veículo:

“Sou de lages (SC) e faz um bom tempo eu venho acompanhando o site do cerato! Nesta segunda, dia 06/02, vendi meu e.233 2010/2011 prata com 9.989 quilômetros rodados.

A avaliação que faço do carro é boa, apesar de ter uma surpresa desagradável ao longo de quase 1 ano. A caixa de direção deu problema, começou a bater e fiz na css o que eles chamam de “reparo”: trocaram a graxa da caixa, retirei o carro um dia depois sem problemas mas com a direção extremamente dura. O mecânico havia dito que desapareceria com alguns quilômetros, mas não avisou que eram quase mil.

A direção ficou mais leve, mas o barulho voltou, então fiz o pedido de caixa nova pra Kia, o que levaria cerca de 40 dias pra receberem.

Com as vendas caindo vertinosamente, resolvi vender o Cerato para não perder muito, haja visto o modelo que desembarca no brasil no primeiro semestre de 2013, ai então iria vender por o que…R$40 mil? Vendi por exatos R$ 57.000, paguei R$ 57.300 apenas coloquei couro, auto falantes e película com engate atrás, até que vendi bem.

Na economia cheguei a fazer 17.85 por litro em viagem e na cidade 10,5, é um bom consumo pro porte do Cerato, mas isso tudo acredito pelo fato de ser monocombustível.

Agora que estou sem carro no momento, entro e vejo seu comentário sobre o Cerato e o Fluence, justo o carro que estou namorando, acredito, faça a compra.

Quase um ano como cerateiro, tirando a caixa de direção foi um bom carro, sinto pela Kia fazer corpo mole e deixar despencar as vendas de um dos sedãs mais vendidos de 2011 e virar mico em 2012, e foi isso justamente que me deu medo em relação a perder demais na revenda dele.

Aos cerateiros de plantão, boa sorte, quem gosta esta bem servido… Quem tem medo de perder muito dinheiro… vende logo.

Forte abraço!”

Insatisfa

Nosso colega Cláudio Henrique (RJ) é mais um insatisfeito com a falta de uma política clara de revisões por parte da Kia. Ele resolveu enviar uma carta à montadora e decidiu compartilhá-la conosco:

“Sou proprietário de um Cerato E252 10/11 e até o presente momento estava completamente satisfeito com este veículo. Seu design, economia de combustível e qualidade são inquestionáveis. Nas três primeiras revisões (10.000, 20.000 e 30.000 km) achei os preços um tanto caros e com uma variação muito grande de uma concessionária para outra, mas hoje tomei um verdadeiro susto ao buscar o veículo na concessionária VIA BARRA-RJ, após a revisão de 40.000km.

Tiveram a coragem de cobrar 1.800,00, justificando que esta era uma “revisão diferenciada”. A única coisa de diferente das outras revisões foi a troca das velas, que aliás foi cobrado o valor absurdo de R$ 84,00 por cada uma e o filtro de cabine do ar condicionado, que eu já havia substituído por conta própria há 2 meses e não tiveram o menor trabalho de verificá-lo. Após minha reclamação de que em momento algum foi me passado o valor da revisão e de não ter autorizado tal valor, a pessoa responsável me ofereceu descontar R$ 260,00, que se referia a 1h de trabalho. Como preciso do carro, mesmo achando o valor exorbitante, acabei aceitando.

Tenho certeza de que como eu, muitos clientes da KIA estão insatisfeitos com a política pós-venda (constatado através de fóruns, blogs e sites onde são discutidas e compartilhadas diversas questões sobre os carros da marca). Gostaria muito de recomendar o Cerato a várias pessoas que me perguntam sobre ele, até porque trabalho há 17 anos no ramo automotivo e muitos confiam em minha opinião, porém o fator pós-venda não me permite fazer isso.

Se me perguntarem se hoje compraria outro carro da KIA, direi que mesmo gostando muito do carro que não, afinal montadoras concorrentes possuem mais opções no mercado e com preços de revisões tabeladas, o que torna a compra muito mais viável a longo prazo. O que me faria mudar de idéia seria o caso da KIA rever esta sua política de pós-venda, referente aos preços e qualidade de atendimento de sua rede.

Atenciosamente,

Cláudio Henrique”

Sigamos o exemplo de Cláudio e demonstremos a insatisfação com os preços absurdos praticados. A Kia está dando um “tiro no pé” ao desconsiderar que o pós-venda é fundamental para fidelização de clientes. Os carros da marca são ótimos, mas o custo para mantê-los na garantia pode afastar atuais e futuros compradores.

COMPARATIVO Cerato x Fluence: Os pr

Depois de quase 8 mil quilômetros rodados e pouco mais de 4 meses de convivência, finalmente chegou o momento de avaliar o meu Fluence Dynamique CVT 11/11 e de compará-lo com o meu ex-Cerato E.201 09/10, atualmente com meu amigo Marcelo Braga. A ilustração acima é colaboração do meu amigo Fábio Trindade, editor do CARPLACE.

DIRIGIBILIDADE
O Cerato “abraça” mais o motorista – a posição de dirigir é mais esportiva e o painel é mais instigante – e o carro tem respostas mais rápidas. O carro é bem gostoso de dirigir, fato! Já o Fluence é mais neutro, mais suave, com respostas mais calculadas. Também gosto deste perfil mais tranquilo.

CONFORTO
Com suspensão mais macia e adaptada ao nosso “excelente” piso, o Fluence oferece um maior conforto de rolagem. Além disso o isolamento acústico é exemplar – a 120 km/h, por exemplo, praticamente não se ouve o ruído do motor. Os bancos são mais macios, mas o apoio lateral é melhor e um pouco mais largo no Cerato. No quesito espaço interno o Fluence, graças ao maior entre-eixos, oferece maior conforto e mobilidade de pernas para os passageiros de trás e mais espaço entre os passageiros da frente, embora praticamente imperceptível neste último caso. O ponto negativo do Renault é a altura do teto na parte de trás – passageiros com mais de 1,85m correm o risco de topar a cabeça ao entrar no carro se não tiverem cuidado.

QUALIDADE DE CONSTRUÇÃO
Equilíbrio entre os dois modelos. O Fluence traz mais plásticos emborrachados e de toque mais macio, mas a qualidade das peças e o rigor construtivo é similar em ambos. A qualidade do encaixe de peças de lataria, entretanto, é superior no Cerato, já que no Fluence é possível identificar alguns poucos encaixes sem a simetria perfeita.

EQUIPAMENTOS
Aqui não há questionamento: o Fluence deixa o Cerato bem para trás. Ar condicionado digital dual zone com saídas para parte traseira, direção elétrica, cartão “hands free”, sensores de luminosidade e de chuva e bluetooth são alguns dos inúmeros itens de série presentes desde a versão básica do Renault. O único diferencial do Cerato é a presença do estepe com roda de liga leve. Em resumo: não há nada que o Cerato ofereça que o Fluence deixe de complementar.

SONORIZAÇÃO
Aqui não há discussão: a qualidade de som original do Cerato é bem melhor que a do Fluence. Há mais nitidez e sensação de envolvimento no que é repassado aos passageiros pelas caixas acústicas. O Fluence responde numa melhor sintonia das rádios AM.

ERGONOMIA
O Cerato fica em vantagem, já que os comandos sempre ficam à mão e os controles de som no volante são bem mais práticos do que o comando satélite instalado na coluna de direção do Fluence. No Renault os botões do rádio, em especial, são pequenos e de difícil utilização no dia-a-dia.

MOTORIZAÇÃO
O motor de 126 cv do Cerato é possivelmente o melhor 1.6 aspirado disponível no mercado brasileiro e oferece um binômio imbatível de bom desempenho e ótimo consumo, notadamente na versão manual. Mas aqui o 2.0 de 143 cv do Fluence, original do Nissan Sentra, faz uma boa diferença. São mais de 20 kgfm de toque bem utilizados pelo excepcional câmbio CVT, com um desempenho muito bom aliado a um consumo moderado para um propulsor de 2 litros.

CONSUMO
Embora a comparação seja entre versões com motores e câmbios diferentes, o Cerato mantém uma boa vantagem neste quesito. Com o Kia eu costumava alcançar entre 10,5 e 11 km/l em condições de trânsito moderado e ar ligado a maior parte do tempo em circuito urbano. Já com o Fluence a média varia entre 9 a 9,5 km/l – o que não deixa de ser positivo considerando a potência e o peso do Renault. Em estrada eu cheguei a atingir quase 17 km/l com o Kia, contra pouco mais de 14 km/l do meu atual.

Resumindo minhas impressões: o Fluence efetivamente é mais carro que o Cerato, mas o coreano não fica devendo na maioria dos itens e faz uma ótima figura entre os sedãs médios de verdade. A impressão que fica é de que um melhor nível de equipamentos diante do atual preço mais alto por conta do IPI elevado o tornaria mais competitivo.

Faltou alguma coisa? Se tiverem curiosidade sobre algum outro ponto que eu tenha deixado sem análise é só falar que eu procurarei responder.

Caso algum ex-cerateiro queira compartilhar avaliações similares é só encaminhar para o e-mail thiagoparisio@gmail.com.

Abraços!

DICA: Como fazer com que o MP3 n

Quem ainda não teve a experiência de conectar um MP3 ao som do Cerato e ao desligar o carro e depois ligá-lo novamente ver que a 1ª música da seleção sempre aparecia novamente? Eu mesmo cansei de passar por esta situação quando estava com o meu. Pois bem, o nosso colega Felipe Cândido parece ter descoberto uma excelente forma de acabar com o problema:

“Pessoal, eu tinha também o mesmo problema. O Pendrive reiniciava do começo e não voltava na mesma música em que estava ouvindo. Depois de muita luta descobri qual é o problema. Para dar certo e reiniciar na música que você estava ouvindo antes de desligar o som, você precisa formatar o pendrive:

Passos:

1) No Windows Explorer, clique com o botão direito no Disco Removível e ponha formatar.

2) O Sistema de arquivos precisa ser o FAT32 (padrão)

3) AGORA É O MAIS IMPORTANTE: É preciso restaurar padrões do dispositivo. Ao clicar, na parte acima em que está escrito Tamanho da unidade de alocação, se tornará Tamanho de alocação padrão.

Pronto! Agora ele reiniciará sempre na última música ouvida.”

Cerateiro relata problemas com servi

Nosso colega cerateiro Guilherme (SP) envia um depoimento com a insatisfação em relação a serviços prestados por concessionária Kia na capital paulista:

“Quero deixar minha contribuição para o blog, falando do serviço da Stern KIA Jaguaré em São Paulo.Tenho um Cerato modelo E.283 branco. O carro estava com 7.400km quando resolvi deixá-lo na concessionária por 02 motivos:

1) Barulho no painel ao atingir em alta rotação (parece que o painel tremia um pouco);
2) Barulho metálico ao pegar ondulações fazendo curva (barra de direção ou suspensão).

Pois bem. Levei à concessionária e o carro lá ficou por 02 dias. Quem me atendeu foi Thais, muito simpática, prestativa e atenciosa.
Quando fui retirar o carro, na última sexta-feira, minha surpresa: o carro que não tinha um risco, uma batidinha de porta, nada, estava com o para-choque traseiro riscado na região central. Muito provavelmente fruto de uma batidinha (detalhe que o carro tem sensor de ré).
Ao notar o risco, imediatamente comuniquei à atendente que disse que iria contactar a gerente para averiguar uma solução. Depois de alguns minutos, retornou dizendo possuir um para-choque branco novo, porém sem a furação do sensor, e que por isso, precisaria ficar com o carro até segunda-feira para instalá-lo devidamente. Imagine só a minha decepção ao ficar sem o carro durante o final de semana. Mas OK.
Combinamos então que ela me entregaria o carro através de guincho na segunda-feira no endereço de meu escritório. O carro foi entregue com o tanque na reserva (tinha 1/4: como é de praxe sempre roubam gasolina) e com o para-choque retocado para bom observador.

Detalhe: o barulho número 01 ainda continua, ou seja, levei à concessionária e ao invés de ter meu problema resolvido, ganhei um para-choque retocado!!!

Pior do que o retoque, que ficou imperceptível para qualquer observador, é a mentira! Dizer que vai fazer uma coisa e fazer outra.

Lastimável. Veículo excelente porém a marca com padrão Brasil de atendimento.”

Depoimento de um propriet

A colaboração agora é do nosso colega Fábio Bordon, o mais recente proprietário de um Cerato E.221:

“Acompanho o Blog Novo Cerato, e recentemente havia lhe enviado um e-mail perguntando algumas coisas sobre o carro. Pois bem, hoje faz um mês que estou com o Cerato, esperei esse tempo para ter argumentos para falar sobre o veiculo. E, mesmo depois desse tempo, não há muito do que se falar a respeito do veículo, que já não tenham dito no Blog.

Minha conclusão sobre o veículo:
Motor: o suficiente para veículo, por ser relativamente leve, e econômico.
Cambio: diferencial dos demais veículos da categoria, muito bom.
Acabamento: não se vê rebarbas, ou partes mal encaixadas, mas o material poderia ser um pouco melhor.
Design: melhor parte do Carro, tanto externo como interno.
Estabilidade: grande problema… não sei se o meu está desalinhado ou algum problema relacionado à suspensão, mas o veículo varia muito na estrada, sofre muito com a variação do vento, ou até mesmo ao passar perto de um caminhão, balança de mais na rodovia. Não sei esse problema é pelo fato do meu Cerato ser o modelo E.221, que vem com rodas 15″ e pneus 195/65.
Conforto: possui boa posição para dirigir, mas o que decepciona é a suspensão, que é um pouco dura, e dá fim de batente facilmente.

Hoje o carro está com 3000km, e já estou preocupado com as revisões que virão, depois de ver todas essas reclamações sobre o preço de revisão não tabelado.
Se puderem me ajudar sobre o problema da estabilidade, se alguém tem esse mesmo problema, ou devo procurar a concessionaria.

Até mais Thiago, parabéns pelo Blog.”

DICA: Substitui

Será que nos lembramos de verificar com frequência o estado do filtro do ar condicionado que equipa nossos carros? Pois bem, nosso colega Júlio Cesar encaminhou dicas interessantes para quem pretende cuidar com mais atenção desta parte do veículo:

“Olá Thiago, gostaria de dar uma dica para o pessoal do Blog.. é quanto à substituição do filtro do ar condicionado..

Bati algumas fotos e tenho alguns valores do serviço e como ele pode ser realizado em casa mais em conta:

Primeiramente gostaria de falar da importância da substituição do filtro. Ele só é trocado na segunda revisão, porém tem validade de 6 meses. As ccs aqui de Curitiba cobram 70 reais o filtro mais 120 da
higienização. Porém pode-se comprar os dois por 22 reais e 17 reais respectivamente. O trabalho é fácil, tira cheiro de bolor, fungo e outros que aparecem quando se utiliza o ar condicionado.

As fotos mostram um filtro original com 1 ano de utilização com uso na cidade comparando com um comprado na ccs novo da marca CleanMil. O produto no frasco é o higienizador, com instruções na embalagem (vide foto)

A grande dica que gostaria de colocar aqui é quanto ao tamanho (especificações) do filtro novo. É o mesmo utilizado pro Tucson e Sportage de 2004. Esse filtro é tabelado e fácil de achar em lojas de peças automotivas.

Recomendo para quem é alérgico e quem quer tirar odores do sistema de ar.

Abraço.

Júlio Cesar”

Mais um cerateiro questiona aus

Indignado com a falta de uma política de revisões tabeladas por parte da Kia, nosso colega Maurício Lordelo encaminhou à marca a mensagem abaixo através do FALE CONOSCO do site oficial, e o atendimento ao cliente já respondeu – embora a resposta, como imaginado, não tenha sido a mais desejada…

De: MAURICIO LORDELO [mailto:site@kiamotors.com.br]
Enviada em: terça-feira, 20 de dezembro de 2011 14:17
Para: site@kia.com.br
Assunto: Kia – Fale Conosco

Há seis meses, sou um proprietário do Cerato E222 e posso dizer que estou satisfeito com minha compra. Em muitos itens, este veículo tem deixado eu e minha família muito feliz. Perto de fazer a primeira revisão, fiquei um tanto quanto assustado com as diferenças de preços cobradas pelas concessionárias KIA. Variações que podem ser consideradas absurdas diante da atual realidade do nosso país. Já fui informado através da central de atendimento que a KIA não interfere nos preços das concessionárias. Tenho certeza que esta política pós-venda esta implicando em uma grande insatisfação por parte dos proprietários (constatado através de fóruns, blogs e sites onde são discutidas e compartilhadas diversas questões sobre o Cerato). Gostaria muito de recomendar o Cerato a várias pessoas que me perguntam sobre ele, porém informo de antemão este grande ponto negativo. Também, quando perguntado se hoje compraria outro Cerato ou qualquer outro carro da KIA, digo sinceramente que não, principalmente pelo fato das montadoras concorrentes terem grandes opções no mercado com preços de revisões tabeladas o que torna a compra muito mais viável a longo prazo. Peço que a KIA reveja esta sua política de pós-venda. Atenciosamente,
Mauricio Lordelo

De: SITE – Kia Motors do Brasil
Para: mslordelo@yahoo.com.br
Enviadas: Terça-feira, 20 de Dezembro de 2011 14:19
Assunto: RES: Kia – Fale Conosco

Boa tarde!

Prezado Sr. Mauricio , agradecemos pelo envio do e-mail e informamos que, de acordo a Legislação vigente, a Kia Motors do Brasil não pode interferir em valores de revisões praticados pelas concessionárias, somente estabelecemos os prazos e itens a serem revisados.

Direcionamos o e-mail aos cuidados da área responsável para conhecimento e processo de melhoria.

Atenciosamente.

Central de Atendimento ao Cliente
Kia Motors do Brasil”

QUE TAL SEGUIRMOS O EXEMPLO DE MAURÍCIO? QUANTO MAIS CLIENTES DEMONSTRAREM SUA INSATISFAÇÃO COM ESTA FALTA DE AÇÃO DA MARCA PARA FIDELIZAR SEUS CLIENTES, MAIOR É A PROBABILIDADE DE SERMOS OUVIDOS.

Trocar

Buscando elucidar parte das dúvidas que surgiram no post anterior, segue uma interessante colaboração técnica do nosso colega Luiz Eduardo Favero:

“Trabalhei alguns anos com oficina especializada em preparação de motores (turbo e aspirado) para competição. Tinha um cliente muito amigo, que era Engenheiro Mecânico com Mestrado na área de lubrificantes. Trabalhou na Volks e GM, foi um dos responsáveis pelo lançamento do Ômega nacional nos anos 90. Pois bem, este cliente já havia me dado diversas aulas sobre tipos e qualidade dos lubrificantes. Com base neste conceito que aprendi com ele, eu sugiro trocar o óleo com os primeiros 1.000 km rodados e depois a cada 5.000 km, e já vou explicar o porquê. Tenho um Cerato E233 2011/2012 e fiz exatamente isto. O veículo tem hoje 7.000 km.

Por que trocar o óleo nos primeiros 1.000 km? Este conceito se aplica à industria nacional e na verdade nem sei como é o procedimento Coreano, mas a explicação é simples. Na montagem do motor (aqui no Brasil) é usado um óleo monoviscoso (normalmente SAE 30). Este óleo tem como função básica acelerar o processo de assentamento de partes móveis como os anéis no cilindro. Porém ele é responsável também por um desgaste prematuro do motor. Andar 10.000 km com este tipo de óleo é péssimo para o motor, além disto este óleo carrega resíduos metálicos, provenientes da usinagem do bloco/cabeçote.
As outras trocas devem acontecer a cada 5.000 km e não a cada 10.000 km. Hoje temos muitos óleos de boa qualidade, mas o nosso combustível não é de boa qualidade, e todos nós sabemos disso.

Principalmente para o caso dos veículos monocombustíveis, que é o caso do CERATO, as variações de quantidade de álcool na gasolina, mudam sobremaneira a eficiência do motor, e o que ocorre nestes casos é que a queima não é completa na câmara de combustão. Parte do combustível passa pelo cilindro e contamina o óleo, reduzindo a sua viscosidade e sua propriedade lubrificante. Não sei se vc sabe o que significa SAE 10/30. O 1º valor se refere à viscosidade na temperatura do motor desligado (frio) e o 2º valor se refere à viscosidade na temperatura do motor em funcionamento normal (quente). Parece estranho não é mesmo? Portanto não se iluda, pois o ser humano não possui viscosímetro no dedo, não dá par saber só de olhar, pois ao contrário do que a maioria pensa, para lubrificante automotivo, quando aquecemos o óleo ele aumenta a viscosidade, pois estes lubrificantes possuem polímeros que aumentam de tamanho com o aumento da temperatura. Para o caso de lubrificante monoviscoso, o aumento da temperatura diminui a viscosidade.

Quanto à questão ambiental, existem várias empresas de reciclagem de lubrificante, portanto não se justifica a preocupação com possível descarte na natureza.

Abraço a todos!”