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Tabela FIPE: a polêmica do valor de mercado

Certamente vários de nós já nos deparamos com um situação delicada na hora de renovação do seguro: ao adotar o critério de versões exclusivamente de acordo com o nível de equipamentos oferecidos, sem nomenclaturas (ex: LXL ou GLi, como Honda e Toyota), a Kia permite que a FIPE considere o Cerato única e exclusivamente de acordo com o tipo de câmbio utilizado.

Ou seja: na hora de renovar um seguro, não há diferenciação de valores entre uma versão como a E.221 (manual de entrada) com a E.233 (top manual). Neste caso só há uma solução a adotar: majorar o valor da tabela FIPE para garantir um valor mínimo aceitável no caso de um sinistro. Convenhamento que esta não deveria ser a solução mais correta.

Eis o e-mail encaminhado à FIPE pelo nosso colega Marcelo Siqueira a respeito deste tema:

“Prezados, bom dia!

Venho através deste sugerir que o preço médio dos modelos KIA NEW CERATO (ano 2009 modelo 2010 em diante) fossem separados conforme catálago da montadora que possui 5 (cinco) versões do referido modelo no Brasil, assim como já é feito no caso de outras montadoras como FIAT, VOLKSWAGEM, CHEVROLET, HONDA, TOYOTA etc.

Isso se deve ao fato de proprietários de modelos Top de linha e intermediários (principalmente o modelo com transmissão mecânica) como eu se sentirem lesados quando da contratação de um seguro e revenda do veículo visto que a renomada tabela FIPE é tida como referência nestes assuntos.

Atualmente o modelo NEW CERATO é tratado apenas como: CERATO 1.6 16V Mec (código FIPE 018054-8) e CERATO 1.6 16V Aut. (Código FIPE 018064-5)

Se verificarem no site do fabricante (www.kia.com.br) poderão constatar que há diferenças significantes entre os modelos o que certamente infuenciam nos preços de mercado, visto a diferença entre os dois modelos citados acima (cerca de quase R$ 6.000,00, o que me leva a crer que a versão mecânica é muito influenciada pela versão de entrada denominada E.221).

A versão de entrada, hoje denominada E.221 (antiga E.201) não possui um item importantíssimo de segurança ativa que é o ABS com EBD, além de outros mimos como o ar condicionado digital automático, freios a disco nas rodas traseiras (o que os tornam mais eficientes frente aos freios a tambor da versão E.221 ou E.201) e rodas de liga leve de 16 polegadas (contra as de 15 polegadas da versão de entrada). Itens esses disponíveis na versão intermediária mecânica denominada E.222 (antiga E.202 e versão na qual possuo) e que certamente agrega valor ao veículo no mercado de usados e principalmente na contratação de seguros.

Além disso temos as versões TOP de linha, que tanto na versão com transmissão mecânica (E.233 – antiga E.213) quanto com transmissão automática (E.283 – antiga E.263), incorporam aos “mimos” das versões intermediárias as rodas de liga leve de 17 polegadas (em substituição às de 16″ das versões intermediárias) e sensores traseiros de estacionamento como itens de série de fábrica.

Tendo em vista que o automóvel em questão vem se destacando no mercado sendo hoje o segundo em vendas no seu segmento (sedãs médios), acho prudente que seja dada a devida atenção ao assunto aqui exposto, pois os concorrentes do mesmo (Toyota Corola, Honda Civic, etc.) são tabelados de acordo com suas versões.

Certo da atenção de todos e no aguardo de um retorno, desde já agradeço!

Att.

Marcelo Siqueira”

Qual é a opinião de vocês sobre o tema?

CONCORRÊNCIA: Avaliando o Renault Fluence

O segmento de sedãs médios nunca esteve tão disputado quanto agora. Embora o Cerato esteja bem posicionado para encarar de frente os principais concorrentes, a chegada de novos modelos como o Renault Fluence, o Peugeot 408 e o VW Jetta – e em pouco tempo, também os novos Chevrolet Cruze e Hyundai Elantra – faz com que prestemos atenção a cada um deles, o que oferecem de bom e de ruim, enfim, suas armas para uma “grande batalha”.

Como alguns sabem, também escrevo para o CARPLACE, um dos maiores e mais importantes blogs sobre carros do Brasil. Em fevereiro resolvi fazer um test-drive no novo modelo da Renault. Eis a matéria completa

http://carplace.virgula.uol.com.br/test-drive-do-fluence-novo-modelo-da-renault-tem-potencial-para-incomodar-a-concorrencia/

Resumo da história: embora ainda não tenha testado o 408 e o Jetta, o Fluence seria hoje o único sedã médio a me “tentar” no momento da troca do meu Cerato por um mais carro mais novo.

Como a QUATRO RODAS enxerga o Cerato

Marcelo Giacomin (RJ), mais um dos nossos colegas cerateiros, encaminhou um questionamento à revista QUATRO RODAS a respeito do “esquecimento” do Cerato em boa parte dos comparativos dos sedãs médios realizados pela revista. Vejam a “resposta”:

“Marcelo,

O Cerato concorre no segmento de entrada entre os sedãs médios, com Focus, Astra, Symbol. Diferentemente de Civic, Corolla e etc, que são sedãs médios de outra faixa de mercado, custando cerca de 20.000 reais mais caros.

Abraço,

Sandra Hadich
Atendimento ao Leitor
Revista QUATRO RODAS”

Se o atendimento ao leitor de uma das mais prestigiadas publicações do ramo no país não parece conhecer que o que posiciona um automóvel dentro do segmento não é o preço mas sim características como dimensões e nível de equipamentos oferecidos, a resposta concreta vem do mercado com as vendas crescentes do Cerato dentro do segmento.

Cerateiro compara versão automática com Corolla 2012

Nosso colega Cláudio Henrique (Curitiba / PR) teve a oportunidade de avaliar o novo Corolla GLi manual e expõe para o NOVO CERATO suas opiniões pessoas na comparação do modelo da Toyota em relação ao Cerato automático que possui:

“Meu sogro pegou um Corolla GLI manual na semana passada. Como não conseguiu emplacar, acabou viajando com o meu carro e passei o feriadão com o dele.

Gostaria de fazer algumas considerações sobre os dois modelos: Cerato E.252 10/11 (Automático de 4 marchas) x Corolla GLI 11/12 (Manual de 6 marchas)

Acabamento interno:
Achei os mostradores e parte central do painel muito simples no Corolla. Além disso, falta o botão de “Mute” no volante. O acionamento do controle dos retrovisores elétricos fica atrás do comando de seta em um lugar de difícil acesso.
O tecido dos bancos é cinza claro, muito fácil de sujar e são mais quentes do que o do Cerato. Volante e encosto de braço central do Corolla não são de couro como no Cerato.

Conforto:
Por ter míseros 5 cm a mais no entre-eixos (2,65 x 2,60), no Cerato fico bem mais confortável ao dirigir. No Corolla, pelo que me parece, optaram em ter um porta-malas maior (450 x 477 litros). Tive que colocar o banco todo para trás e com o assento na regulagem mais baixa e mesmo assim nos meus 1,86 de altura fiquei apertado.

Suspensão:
Tirando a saída de traseira ao fazer curvas em piso irregular, o Cerato tem mais estabilidade do que o Corolla, que parece jogar lateralmente nas curvas. No entanto, para andar na cidade a suspensão do Corolla é bem mais confortável.

Direção:
Corolla (elétrica) x Cerato (hidráulica)

Motor e Câmbio:
Ponto forte do Corolla (1.8 VVTI): anda bem e consume pouco. A sexta marcha ajuda muito neste sentido, mas no engate de 5ª para 6ª não é tão preciso do quanto de uma 3ª para 4ª.

Resumindo, são dois modelos que brigam na mesma categoria, mas que acredito terem públicos diferentes. O Cerato tem um design mais moderno e jovem e o Corolla mantém a linha mais tradicional. Na minha avaliação, não pagaria um preço maior em um Corolla manual (R$ 65 mil) ao invés de pagar R$ 61 mil por um Cerato automático.”

Depoimento de um proprietário – PARTE XXVII

Eis o relato de nosso colega Edemilton Scharnoveber (Curitiba / PR), feliz proprietário de um Cerato E.272, sobre o processo de aquisição e os primeiros momentos com o carro:

“Senhores Cerateiros,

Antes de tudo, preciso destacar que no processo de compra do meu novo Cerato ele sequer era uma das opções que eu tinha em vista. Na verdade, sempre dei mais valor aos opcionais adquiridos com o veículo do que a possibilidade de adquiri-lo 0 km. Em minha opinião, era melhor adquirir um seminovo completo do que um 0 Km com pouco opcionais.

Por outro lado, até aquele momento eu só tinha tido um único veículo 0 km (modelo nacional) e a experiência não foi muito boa, já que optei por um modelo enxuto e adicionei a eles diversos opcionais (ele ficou show, o mais completo da categoria). A decepção ficou por conta da revenda, já que dois anos e meio depois o vendi com quase R$ 15.000,00 de depreciação. E olha que o valor de compra nem era tão alto assim (em torno de R$ 40.000,00).

Prometi a mim mesmo que nunca mais tiraria outro veículo 0 km, a menos que a negociação fosse muito vantajosa ou na base do juro zero. A partir daí comecei a procurar minhas opções, já que estava saindo de um VW Polo Sedan 2.0 Comfortline 2004/2005. Esse carro era show. Comprei-o semi novo e paguei um bom preço, depois que me desfiz do antigo 0 km que tinha.

Meu interesse era, na verdade, por uma Mercedes C180 (a mais básica de todas), que já vinha com tudo – inclusive câmbio automático. Estava muito interessado no câmbio automático, já que meu antigo veículo tinha tudo que se possa imaginar de opcionais. Só me faltava mesmo o câmbio automático.

Todos sabem bem que a opinião feminina é sempre algo a se considerar quando se é casado. Ai de alguém comprar sem a aprovação da esposa. No meu caso não foi diferente. Ela odiou a opção da Mercedes, já que um modelo 2005 custava em torno de R$ 60.000,00, R$ 65.000,00. Carro velho, dizia ela e com toda razão. Era do mesmo ano que o meu, e eu ainda precisava investir mais do que o dobro para adquirir. Descartei.

Olhei então um Passat 2.0 FSI Turbo (automático, evidente) ano 2006/2007, um luxo. Carro velho, disse ela outra vez. Apesar de estar com 39.000 km, acabei lhe dando razão. Afinal, era dois anos mais novo que o meu e mesmo assim custava o dobro do que eu tinha (R$ 55.900,00). Neste momento, percebi que não a convenceria a menos que procurasse pelo rechaçado 0 km.

Realizei test-drive no Civic (completo), câmbio borboleta e tudo mais. Ela disse, falta porta malas… De fato, era menor até do que o próprio Fit no qual também fiz test-drive. “Carro muito pequeno, não combina com você” (tenho 1,76m de altura, não é muito, mas peso 90 kg). Achei que ela tinha razão outra vez.

Então veio a deixa: “nossa, que carro lindo… que carro é esse?”. No que eu olho para a TV, eis que surge a propagando promocional da KIA, Soul e Cerato a partir de R$ 49.900,00. Era esse que iríamos ver no dia seguinte.

Chegando à concessionária KIA PONTO K em Curitiba, fui muito bem atendido e para minha sorte, havia um único modelo por R$ 49.900,00 (preto), mas evidentemente, eu queria o automático e deste havia 03 unidades (vermelho, branco e prata). Me apaixonei pelo modelo com interior claro (cinza), mas este, somente o prata. É esse mesmo, exclamei, dependendo da negociação é claro… Completei. Então iniciamos nossas propostas.

A avaliação do meu usado ficou em R$ 1.000,00 a mais do que as demais concessionárias (Honda), e fiquei embasbacado quando ele me apresentou o preço final. R$ 57.900,00 pelo modelo E.272 (automático). Não obstante, realizei o test-drive num modelo E.272 disponível, mas equipado com rodas aro 17”. Fantástico! Minha esposa só teve uma queixa, quem ficaria com o carro, é claro, sugerindo que eu herdasse do dela.

Fiquei de pensar e voltar no dia seguinte (um domingo). Cheguei lá, disposto a fechar negócio, a loja abria às 10h, mas eu já estava lá às 9h40 aguardando a chegada do vendedor. E consegui o seguinte: modelo E.272 + sensor de estacionamento + alarme keyless + emplacamento + película + tapete carpet + banco de couro. É que eu tenho um filho de 02 anos de idade e o banco claro (cinza) iria precisar de lavagem pelo menos uma vez por mês. Briguei pelo couro, achei que seria a melhor pedida.

Pense no desespero. Depois de tudo negociado, ao tentar reservar no estoque, o vendedor observou que as 03 unidades que havia na loja tinham saído no dia anterior (sábado). Isso mesmo, o carro é tão formidável que vende muito rápido. Voltei para casa inconsolável. No final da tarde, ele me ligou novamente, dizendo que a sua gerente, tinha conseguido autorização para vender uma das unidades do estoque da KIA PONTO K de Pato Branco (parece que o estoque de todas elas – Curitiba, Ponta Grossa e Pato Branco – ficam aqui em Curitiba), ai ficou fácil.

Nem preciso descrever a emoção… Certo, peguei meu carro no dia 05/04/2011, ainda estou testando a máquina, mas confesso que mesmo tendo feito testes em carros “teoricamente” superiores eu não me decepcionei em nada com o veículo. Quanto ao consumo, pelos relatos que tenho visto me parece que enquanto se amacia o motor ele certamente irá consumir mais. Tomara, no primeiro tanque ele fez 7,33Km/l, no segundo ele fez 8,00Km/l e ainda estou no terceiro (no computador esta marcando 13,0l / 100 km), mas acho que vai acabar fechando mesmo nos 8,00 km/l.

Sobre o carro, só achei estranha a trava de vidro para passageiro de trás (filho pequeno), já que ela indisponibiliza inclusive os comandos do motorista (os vidros não funcionam). Além disso, se estiver travado o alarme não levantará os vidros quando for acionado.

O interior do meu carro, apesar de ser claro ficou com os bancos de couro em cinza escuro (meio grafite). Ficaram iguais aos detalhes do painel central e aos detalhes de porta (um erro da concessionária que não me incomodou, felizmente – eu tinha pedido tudo claro). Ficou sem igual, um show. Um interior bicolor, que não peca pela perda da esportividade, mas também não agride pela condição do só preto ou só cinza. É agradável de visualizar e acho que com o tempo não ficará enjoativo.”

Para-brisas substituído

Ontem pela manhã troquei o para-brisas danificado durante a viagem a Jatobá (PE). E digo uma coisa: nunca fiquei tão feliz em pagar R$ 180,00 relativos à franquia da seguradora.

Digo o porquê: um para-brisas novo para o carro custaria aproximadamente R$ 1.500,00! Isso mesmo, R$ 1.500!

O serviço ficou muito bem-feito e de quebra as palhetas do limpador também foram substituídas (gratuitamente) pelo seguro.

Fica a dica: jamais deixem de incluir a opção de cobertura para vidros, faróis e lanternas. É um pequeno aumento no valor presente do seguro que poderá evitar um grande gasto no futuro…

NA ESTRADA: Viagem a Jatobá (PE)

1.081 km e um pára-brisas trincado. Este foi o resultado do feriadão da Semana Santa para o Cerato.

Do abastecimento na saída de Recife (PE) até o 1º abastecimento na cidade de Petrolândia (PE) foram 502,8 km rodados. O consumo médio neste percurso foi de 12,86 km/l, com 5 pessoas a bordo, velocidade média de 100 km/h, porta-malas cheio e ar ligado quase 100% do tempo.

O lado ruim da ida está logo abaixo: para-brisas trincado graças a uma pedra arremessada por um caminhão num trecho em obras logo após o município de Garanhuns (PE). A partir de amanhã (25/04) vou correr atrás de lojas de acessórios vinculadas à minha seguradora, mas o prejuízo será de pelo menos R$ 180 (valor da franquia). Depois dessa aprendi: jamais fazer seguro sem cobertura para vidros, faróis e para-brisas, especialmente no caso de carro importado. Imaginem o prejuízo sem este benefício…

Com o carro mais leve – agora com 04 pessoas e bagagem no porta-malas – rodei mais 127 km em trechos entre Petrolândia, Jatobá (PE) e Paulo Afonso (BA) e o consumo melhorou em quase 7%: 13,74 km/l.

A volta seguiu as mesmas condições da ida, mas o consumo foi ainda melhor. Com gasolina comum (a mesma dos demais abastecimentos) cheguei aos 13,64 km/l. Nada mal.

Mais uma viagem e nada a reclamar do Ceratão. Bem, há apenas um pequeno ponto, mais do que conhecido por qualquer proprietário do carro: em trechos de asfalto ruim, a suspensão “reclama” um pouco. Em asfalto de qualidade, entretanto, o prazer ao dirigir volta com força total!

Só fico imaginando o que um Cerato 2.0 de 156 cv seria capaz de fazer nestas situações…

Depoimento de um proprietário – PARTE XXVI

Relato do nosso colega Medeiros, de Curitiba (PR), sobre o processo de compra de seu Cerato:

“Olá pessoal,

Moro na região metropolitana de Curitiba; comprei o meu Cerato E.222, 2010/2011, Prata, aproveitando a promoção da KIA nas versões de entrada do Soul e do Cerato (R$ 49.900,00 + Frete), numa negociação a meu ver satisfatória, já que consegui tirá-lo por R$ 55.000,00 com o alarme keyless e couro (segundo a vendedora, no padrão da versão do exterior, o KIA Forte).

Ontem fui ver o carro, cuja entrega será no dia 19/04, e confesso que fiquei maravilhado pelo que ficou o interior com esse couro; a cor é preta, porém as costuras e o bordado do logotipo da KIA foram feitos em cinza, acompanhando os demais detalhes do acabamento existentes nessa cor; ficou show mesmo; recomendo!!!

O seguro (danos a 3ºs em R$ 100.000,00 nas duas coberturas; assistência 24h; 100% dos vidros, lanternas e faróis; 400Km de guincho; cobertura em toda América do Sul; e 6 meses c/ 100% valor do 0Km + 15%), com franquia reduzida (R$ 1.464,00), pela seguradora KIA, sendo 1ro seguro, para condutora de 37a. + condutor de 50a., ficou ao valor de R$ 2.575,54 parcelado em 4x.

Desde antes de decidir sobre a compra, venho buscando o máximo de informações sobre o Cerato, aqui e no exterior (Forte). Já até sei onde comprar os complementos cromados da versão Top, adesivagem para proteção e personalização das rodas etc. Mas, confesso, que há muito tenho me focado nos problemas relatados. Face a isso, mesmo sem ainda ter pegado o meu, cheguei a algumas conclusões:

1. Existem Ceratos com problema na suspensão traseira, mas precisamente nos amortecedores, a que muitos atribuem a um lote específico, que pode ser corrigido, através de substituição desses, por Concessionárias KIA capacitadas (nem todas são);

2. O consumo do Cerato é muito bom, para um carro médio dos seus porte e conforto, em torno de 10Km/l na cidade e 13Km/l na estrada, para a versão mecânica, o que é corroborado por dezenas de testemunhos de proprietários;

3. Quanto ao Protetor de Cárter, NÃO DEVE SER COLOCADO!!!… Isso é fato, não só pelo que já foi dito (o Cáter do Cerato é mais elevado), mas também, e principalmente, por motivo de segurança, pois pelo projeto, também comprovado nos CRASH testes, em caso de colisão frontal o motor do Cerato cai para evitar sua penetração no habitáculo; o que não ocorrerá com o Protetor de Cárter; e

4. Como todo carro 0 Km, extistem eventuais problemas, comuns a qualquer linha de fabricação, de qualquer montadora. Já os tive de TODAS MONTADORAS, nacionais e importados (tropicalizados), de versões intermediárias às Top de Linha e, em todas, sempre tive um problema ou outro, particularmente em se tratando de modelos novos (lançamentos).

Em suma, sou uma pessoa muito detalhista no que tange ao veículo que dirijo e, posso lhes assegurar que, nenhuma anomalia foge-me. E, a meu ver, a maioria dos problemas relatados como: ruídos internos, maus contatos elétricos, regulagens de portas e tampas, não desmerecem o Cerato e são encontrados em alguns veículos de TODOS os modelos de QUALQUER montadora, particularmente nos importados… é uma questão de “sorte’.

Contrapõem-se a isso apenas dois tipos de relatos: os dos “sininhos” no motor (antigamente “batidas de pino”) e dos problemas na suspensão traseira que, muito embora possam ser casos isolados, compromete até a segurança dos ocupantes do veículo.

Para esses “premiados” com esses problemas (queira Deus que eu também não comungue dessa “sorte”), pela minha experiência, sugiro que se baseiem na Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 (Código de Defesa do Consumidor) e acionem por escrito (mediante recibo, ou AR): em 1ª Instância a concessionária; em 2ª ela e a KIA (paralelamente). Na citada Lei, encontram-se até os prazos máximos para as correções dos problemas. E, se não atendidos, antes de recorrer à Justiça, encaminhem todo o histórico à mídia especializada (revistas e jornais).

Nunca cheguei à Justiça… Na minha “briga” mais difícil, num reparo de uma S10 Exceutive Diesel 4×4, já fora de garantia, que teria a mim o custo de mais de R$ 18.000,00, para a troca da caixa de transferência (americana) e do diferencial traseiro, quando cheguei à mídia especializada, a GM cedeu e reparou-a gratuitamente o veículo.

Voltando ao meu Cerato, seu batismo será na viagem de Páscoa com a família, onde percorreremos cerca de 1.500Km… Minha expectativa sobre o comportamento do carro é grande, vamos ver como ele se comporta…”

O maior desafio para o meu Cerato

De amanhã (21/04) até o próximo domingo (24/04) estarei ausente por conta de uma viagem até Paulo Afonso (BA). Serão pelo menos 850 km percorridos entre ida e volta, o maior trecho que já encarei com o Cerato. Na volta conto tudo sobre a passeio, consumo, comportamento do carro.

Mas não se preocupem: o NOVO CERATO estará atualizado durante estes dias.

Um grande abraço!

500 dias

Ontem (15/04) foi uma data especial: o Cerato completou 500 dias de “união estável” comigo.

Desde o dia 01/12/09 foram 19.668 km rodados – uma média de 39,33 km diários -, duas revisões obrigatórias, algumas viagens, nenhuma reclamação e muita satisfação.

Para os interessados em comprar o carro o custo-benefício ainda é bastante interessante nas versões básica e intermediária. Nas versões mais caras, entretanto, o Cerato já passa a sofrer pressão perante um maior nível de equipamentos de série oferecidos por concorrentes mais recentes – leia-se Renault Fluence e Peugeot 408.

Comercialmente o modelo vive seu melhor momento: fechou o 1º trimestre na 3ª posição entre os sedãs médios mais vendidos e caminha para assumir a 2ª posição do segmento neste mês.

Aos que me pedem uma opinião sobre o carro, eu não hesito: vale a pena! É econômico, espaçoso, tem um bom nível de equipamentos, é gostoso de dirigir e ainda por cima é bonito – concordam comigo?