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3.000 km superados

Na última quinta-feira (28/01), o Cerato ultrapassou a barreira dos 3.000 km de convivência. Como prometido no último post, vou comentar um pouco sobre coisas que, ao longo dos dias, me satisfazem (outras, nem tanto) em relação ao carro:

CONFORTO
– Ergonomia excelente: com o tempo, vamos percebendo o cuidado que os coreanos tiveram com este detalhe;
– O silêncio a bordo continua exemplar. Apenas um pequeno ruído vindo da porta do motorista tem incomodado – pretendo verificá-lo assim que tiver tempo de levá-lo à concessionária;

SOM
– A qualidade é excelente, dificilmente algum comprador precisará fazer qualquer adaptação para atingir uma sonorização tão boa como a original;
– O ponto a melhorar – e digo isso sem saber se é um problema específico do meu ou comum aos demais Ceratos – é o sinal de recepção de AM. Extemamente deficiente, em alguns pontos é impossível compeender o que está sendo transmitido. A recepção de FM, no entanto, é exemplar;

MOTORIZAÇÃO
– Continua surpreendendo com combinação de bem desempenho e ótimo consumo. Os 126 cv são mais do que suficientes para uma condução agradável;

ECONOMIA
– Nos últimos abastecimentos, a média de consumo tem se mantido na casa dos 11 km/l com ar ligado o tempo todo. Na última semana, consegui a incrível média de 13,25 km/l. É importante ressaltar que, por conta das chuvas em Recife, reduzi para 75% o tempo do ar ligado durante o período. Sem dúvidas, continua sendo um destaque;
SUSPENSÃO
– Já começo a me acostumar com ela, apesar de não ser tão macia quanto eu gostaria, especialmente porque Recife é uma cidade pródiga em buracos e ondulações nas pistas.
Abraços!

Os primeiros 2.000 km a gente não esquece…

Hoje pela manhã, o Cerato completou seus primeiros 2.000 km de vida. Como prometido no post anterior, vou comentar um pouco sobre coisas que me deixam extremamente feliz (e outras nem tanto) em relação ao carro:

CONFORTO
– Posição de dirigir exemplar, com comandos extremamente bem localizados;
– O ar condicionado é muito bom e refrigera bem toda a cabine, mesmo na velocidade 1;
– O silêncio a bordo é exemplar. Em alguns momentos, parece que o Cerato está desligado. Para começar a ouvir algum tipo de ruído, é preciso passar dos 120 km/h, mas mesmo assim nada que atrapalhe uma boa conversa ou uma boa música;
– A embreagem e o câmbio são precisos, na medida certa do conforto e do prazer ao dirigir;
– Um ponto a melhorar é a densidade da espuma do encosto dos bancos: embora não seja desconfortável, poderia ser um pouco mais macia;
– Ao contrário do primeiro lote trazido ao Brasil, o meu já veio com novo revestimento dos bancos e também das portas, superando o aspecto de simplicidade de portas exclusivamente de plástico. Além disso, a tonalidade é discreta (preto e cinza) e dá ao interior do carro classe e sobriedade típicas de modelos concorrentes.
MOTORIZAÇÃO
– Com o motor 1.6 mais potente do mercado, o Cerato responde bem no trânsito urbano, garantindo saídas com agilidade e retomadas seguras. Na estrada, já comprovei que é possível ultrapassar sem medo (algo novo para quem saiu de uma leva de carros 1.0);
ECONOMIA
– Sem dúvidas, continua sendo um ponto de destaque. Para um carro que ultrapassa os 4,50m e os 1.100 kg, conseguir médias superiores a 11 km/l com ar ligado o tempo todo é algo a se admirar.
SUSPENSÃO
– Este é o único ponto com o qual ainda não me acostumei 100%. Embora não possa ser considerada dura a ponto de ser desconfortável, pelo fato de eu ter saído de um Logan extremamente macio, ainda estou aprendendo a conviver com um pouco mais de freqüência com as imperfeições do asfalto. Definitivamente, esta suspensão é excelente para países de primeiro mundo com asfaltos impecáveis, mas não é 100% ideal para o nosso país. De acordo com alguns relatos, ela se aproxima muito com a utilizada pelo Civic, um pouco mais próxima da maciez da do Corolla. De uma forma geral, não seria este um ponto que inviabilizasse a compra ou não me fizesse recomendá-la.
Numa escala de 0 a 10, minha nota para o Cerato até o momento é 9,5. Este 0,5 fica na conta da suspensão.
Abraços!

Por que decidi pelo Cerato?

Num primeiro momento, a resposta seria simples: foi paixão à primeira vista!

Quando falamos de uma compra de um bem mais caro, como um carro ou um apartamento, no entanto, geralmente procuramos aspectos racionais para justificar a aquisição. E este foi o caso do Cerato.

Antes de optar pelo coreano, fiz o test drive em outros 02 carros. Permitam-me discorrer um pouco sobre cada um deles como uma forma de justificar esta compra:

LINEA
Antes de qualquer coisa, é bom ressaltar que jamais tive preconceito contra a Fiat. Portanto, quando considerei a troca do Logan por outro carro, o Linea LX era uma das opções possíveis. Com preço de R$ 55.000, incluindo ar condicionado, direção hidráulica, trio elétrico, duplo air bag, som com MP3 e jogo de rodas aro 15”, o carro oferecia um bom custo-benefício, era gostoso de dirigir e oferecia 03 anos de garantia. O acabamento interno, no entanto, apresentava algumas rebarbas e não era condizente com o valor pedido. O ponto-chave que me fez desistir do carro, no entanto, foi a baixa avaliação oferecida pelo Renault: apenas R$ 23.500 por um carro com menos de 18 meses de uso e com pouco mais de 23.000 km rodados, em estado impecável.

SENTRA
Com a chegada da linha 2010, a Nissan estava fazendo promoções para as últimas unidades 2009 do Sentra. Por R$ 52.990, eu poderia levar a versão 2.0 Flex manual, com ar, direção, trio elétrico, duplo air bag, freios ABS, piloto automático e som com MP3, além de pintura metálica.
O motor 2.0 de 142 cv (gasolina) ou 143 cv (álcool) respondeu muito bem, e o acabamento interno em veludo e com peças bem encaixadas e montadas com rigor era bem superior ao do Linea. A suspensão, embora firme, era confortável e aparentemente não comprometeria o dia-a-dia em estradas esburacadas. Estava bastante inclinado a comprá-lo, mas a embreagem extremamente dura (não teria condições de partir para a versão com o câmbio CVT, excelente, mas R$ 6.000 mais cara), comprovada por proprietários em comunidades do Orkut, foi o grande motivo da desistência. Ressalto, no entanto, que estaria muito bem servido se tivesse optado pelo japonês.

CERATO
É inegável que o design é o principal chamariz do Cerato, mas não é o único. Após o test drive, pude comprovar o bom torque do motor 1.6 mais potente do mercado (126 cv), o silêncio a bordo, o excelente conjunto câmbio-embreagem e a ergonomia superior a dos outros 02 carros. O acabamento interno, bem superior ao do Linea, é levemente inferior ao do Sentra na qualidade dos materiais utilizados, mas não no rigor de sua montagem. Desconsiderando o fato de não ser flex, de não possuir ABS como o japonês e de saber que as revisões seriam mais caras que as dos outros 02, coloquei na balança o prazer ao dirigir, o excelente espaço interno e os 05 anos de garantia, 02 a mais do que Sentra e Linea, e terminei optando pelo coreano. Além de tudo, a Kia ofereceu a melhor avaliação pelo Logan: R$ 27.000, R$ 2.000 a mais do que o oferecido pela Nissan.

Como se vê, mesmo uma compra aparentemente emocional tem sempre o lado racional na sua composição…

Razão ou emoção?

O valor da aquisição de um determinado bem não se mede apenas pelos Reais que caem na conta da loja e que saem de nosso suado dinheirinho. É o resultado de um conjunto de fatores que fazem de uma compra algo único.

Muitas vezes, classificamos uma compra como algo estritamente racional. Posso dizer isso do meu veículo anterior, um Logan 1.0 Expression 08/09. Depois de uma experiência mal-sucedida com um Ford Ka da nova geração (em 06 meses, foram inúmeras visitas à concessionária, 02 das quais com carro guinchado), decidi colocar em prática o meu lado racional. Analisando prós e contras, vendi o carrinho e optei pelo Renault. Em quase 15 meses, o que parecia ser algo exclusivamente sem emoção criou um vínculo afetivo por tudo de bom o carro oferecia. Se o desing não encantava (embora esse aspecto não seja, para mim, algo essencial numa aquisição), o enorme espaço interno, o grande porta-malas, os 03 anos de garantia, o conforto e a economia de combustível foram os tais fatores que fizeram da compra do Logan algo único.

Mas até que apareceu o Cerato…

Economicamente falando, não era o momento de trocar de carro – o Logan, afinal, ainda estava com menos de 02 anos de uso e pouco mais de 23.000 km rodados, impecável para falar a verdade.

E aí, passamos a falar de uma compra mais do que emocional. Por exatos R$ 52.990,00, já incluindo frete e pintura metálica e após as tradicionais negociações com a concessionária, sai com o meu primeiro “grande” carro. E o que era algo estritamente emocional passou a se comprovar como algo também racional com o passar dos dias. Por um valor cerca de R$ 10 mil inferior aos seus concorrentes reais no exterior (Civic e Corolla, por exemplo), o carro oferece equipamentos de segurança e conforto similares, um design moderno e contemporâneo, um motor evoluído e de consumo bastante moderado, e 05 anos de garantia total.

Como se vê, classificar uma comprar como RACIONAL ou EMOCIONAL nem sempre é tão simples de ser feita…

Primeiras impressões

Hoje, 01/01/10, faz exatamente 01 mês que tirei o meu Cerato prata, versão E.201 (entrada), da concessionária. Com pouco mais de 1.850 km rodados, a satisfação é muito grande. O carro é bastante confortável, com bom acabamento, transpira segurança e é bastante econômico. , Pontos negativos? Existem, mas são muito poucos.

Nos próximos posts, falarei um pouco mais sobre cada um dos itens acima.