Na sua edição de setembro, a revista CARRO realizou um comparativo entre sedãs compactos premium e médios. Além do Cerato, foram avaliados também o Renault Mégane, o Nissan Tiida Sedan, o New Fiesta Sedan, o Nissan Sentra, o VW Polo Sedan e o Honda City.
13 critérios técnicos e financeiros foram avaliados – preço, seguro, desvalorização em relação ao modelo 2010, consumo médio, espaço interno, porta-malas, ABS e air bags, preço do câmbio automático, taxa de juros de finaciamento, 1ª e 2ª revisões, pacote de peças (% em relação ao preço do carro), frenagem 80-0 km/h e aceleração de 0 a 100 km/h – e a pontuação de cada modelo foi atribuída conforme a classificação do carro no quesito. Ou seja: se o carro fosse o 1º colocado no item, receberia 7 pontos, o 2º colocado receberia 6 pontos e assim sucessivamente. O resultado final foi o seguinte:
1º Honda City – 68 pontos
2º Kia Cerato – 55 pontos
3º VW Polo Sedan – 52 pontos
4º Ford New Fiesta SE – 49 pontos
5º Nissan Sentra 2.0 – 49 pontos
6º Renault Mégane 1.6 – 48 pontos
7º Nissan Tiida Sedan – 45 pontos
Com 55 pontos conquistados, o Cerato foi o melhor veículo avaliado nos quesitos Desvalorização (5% no 1º ano), Espaço interno (760 centímetros) e Frenagem 80-0 km/h (26,3 m), além de ter sido 3º colocado em Preço (R$ 49.900), em Porta-malas (477 litros no padrão VDA) e em Preço do câmbio automático (R$ 9.000 a mais em relação à versão de entrada). A pior classificação veio no quesito 1ª e 2ª revisões (R$ 1.126).
A 1ª posição do Honda City no comparativo se deveu, principalmente, às vitórias nos quesitos Seguro (4,8%), Financiamento (0% com entrada de 50%) e 1ª e 2ª revisões (R$ 311,28), além da 2ª posição nos quesitos Desvalorização (8,3%), Porta-malas (506 litros), Preço do câmbio automático (R$ 3.880), Pacote de peças (4,8%) e Aceleração de 0 a 100 km/h (10s0).
Eis o parecer final da CARRO: de acordo com o repórter João Anacleto, “a evolução coreana ecoa com força no Cerato. Além do belo trabalho de design, o carro atende fundamentalmente a todas as exigências de um consumidor que gasta entre R$ 50 000 e R$ 60 000 em um sedã. Tem espaço racional, um desempenho razoável, não consome muito e, mesmo cobrando caro pela manutenção, sua qualidade técnica compensa os gastos. É um carro sensato e custa R$ 7.520 menos que o City“.
E aí, o que acharam?