Cerato, passado e presente

Reproduzo um e-mail do nosso colega Leandro Lien sobre o atual posicionamento do Cerato diante da nova concorrência:

“Estou mandando este e-mail para você pedindo que por favor faça um post que esclareça quais eram os concorrentes do Cerato em época de lançamento

Eu entendo que hoje o Cerato não tenha o suficiente para enfrentar o Fluence, Elantra, Jetta, 408 e companhia, mas é preciso lembrar que na época de lançamento do carro em 2009 nenhum desses carros existia como seu concorrente. Na época o que havia era Mégane, Bora, 307 sedã, Linea, Vectra ( não Cruze), o Corolla ainda não havia sofrido modificações no motor 1.8 ainda, então ao meu ver o Cerato tinha mais do que condições para enfrentar a safra de sedãs médios da época

Agora, os outros se atualizaram e ele ficou para trás, mas o que eu vejo é que comentários até de próprios Cerateiros só ficam comparando o Cerato com Polo, vi até um grande seguidor do blog dizendo que Cerato concorre com Honda Fit, que na verdade é de um segmento completamente diferente, e quanto ao tamanho do Cerato na época em que foi lançado era mais do que compatível com seus “inimigos”, vide Corolla que tem apenas 1 cm a mais, e Honda Civic, que possuia 4,49, enquanto Cerato tem 4,53.

Acho que essas coisas precisam se esclarecidas, na época não havia sedã médio algum do tamanho do Fluence. Há quem diga que o antigo Jetta já era sedã médio mas convenhamos que com motor 2.5 de 5 cilindros e com o preço que tinha, ele ficava mais no patamar do Fusion.

Estou mandando uma Foto (acima) com uma montagem muito mal feita por mim só pra você não esquecer quais eram os verdadeiros concorrentes do Cerato na época de seu lançamento, e que as pessoas tem esquecido hoje em dia.

Só porque os seus concorrentes se atualizaram não significa que ele tenha descido de nicho. Ao meu ver apenas significa que ele não é um carro “melhor” no momento, porque o Cerato tem atualização descompassada com os outros. Ele muda no período de meia vida dos demais e isso acaba fazendo com que ele fiquei mais ou menos meia vida competitivo ou até melhor, e meia vida atrasado.”

Qual é a opinião de vocês? Quais são as credenciais do Cerato para se manter competitivo até a chegada da nova geração, possivelmente em 2013?

URGENTE: Cerato com pre

A matéria abaixo é minha e foi publicada no CARPLACE ontem (03/03) pela manhã:

APÓS QUEDA NAS VENDAS, KIA REDUZ PREÇOS DO CERATO

Depois de emplacar uma média superior a 1,7 mil unidades mensais em 2011 – o recorde foram 3.064 unidades em maio passado – e de terminar o ano como o 3º sedã médio mais vendido (mais de 20 mil unidades), o Kia Cerato foi um dos veículos mais afetados com o aumento da alíquota de IPI para veículos importados fora do eixo Mercosul-México e despencou nas vendas.

Nos três últimos meses de 2011 o sedã emplacou apenas 1.944 unidades e nos dois primeiros meses de 2012 foram apenas 675 unidades. Para tentar trazer o Cerato “de volta ao jogo” a Kia utilizou a clássica estratégia nestas situações: baixou o preço.

Vendido até a semana passada por R$ 57.400 na versão de entrada E.221 – equipada com ar condicionado, direção hidráulica, trio elétrico, rodas aro 15” e duplo airbag -, o modelo agora parte de R$ 53.635, uma redução de 6,6%. A top manual (E.233), antes vendida a R$ 63.400, agora sai por R$ 60.135 (-5,2%), enquanto a top automática (E.283) custa R$ 65.135, ante os R$ 68.400 (-4,8%) cobrados antes.

A redução também atingiu a versão esportiva Koup. Antes comercializado por R$ 89.900, o modelo esportivo equipado com motor 2.0 teve preço reduzido para R$ 84.135, queda de 6,4%. É importante observar que a este e aos demais valores ainda incide o custo de frete.

Outra novidade é que as versões intermediárias E.222 (manual) e E.272 (automática), equipadas com ar digital, rodas de liga leve de 16 polegadas, faróis de neblina e freios ABS, deixaram de ser oferecidas de acordo com o site da marca.

Por enquanto apenas o Cerato foi contemplado com a queda nos preços. Modelos como o Picanto, o Soul, o Sportage e o Sorento, também afetados pelo IPI, continuam com os mesmos valores praticados antes.

http://carplace.virgula.uol.com.br/apos-queda-nas-vendas-kia-reduz-precos-do-cerato/”

D

Eis um interessante questionamento levantado pelo nosso colega Márcio Taboza:

“Adquiri um cerato E213, 2010/2011. Estou bem satisfeito com o carro, inclusive com o consumo. No carnaval fiz a primeira viagem no cerato, e uma das coisas que me incomodou foi o fato de ter somente 5 marchas. Não sou de correr muito, então fiz praticamente todo o percurso numa média de 120 km/h, excedendo isso somente nas ultrapassagens. Acontece que nessa velocidade achei que a rotação do motor estava muito elevada, cerca de 4.000 giros, o provoca um certo ruído na cabine e um consumo razoavelmente elevado.

Claro que tenho consciência que o motor é apenas 1.6, que a carroceria não é muito leve etc etc etc.

Pensando nisso, me dei conta que não houveram grandes modificações da versão 5 marchas pra de 6 marchas. Como não entendo muito de mecânica, me passou a idéia da possibilidade de troca de câmbio. Então aos entendidos no assunto, gostaria de alguns esclarecimentos: será que é possível efetuar a troca de câmb io (claro que com as devidas adaptações)? Se for possível, alguém já tentou fazer isso? O que é necessário? Quais as peças que precisam ser trocadas? Qual o preço das peças e serviço? Onde pode ser feito?

Gostaria que divulgasse no blog para que os colegas possam comentar.”

Alguém com experiência técnica poderia opinar?

Cerateiro informa valor de revis

Nosso colega Luciano Zanus, de Porto Alegre (RS), compartilhou conosco os valores relativos à revisão de 20.000 Km de seu Cerato, realizado na concessionária Kia Sud:

“Descarbonizante Fuel System R$ 90,00
Óleo Total Quartz Future 7000 R$ 116,00
Anel Bujão R$ 3,90
Filtro óleo R$ 29,01
Óleo F. R$ 44,00
Filtro ar R$ 94,98
Geometria e balanceamento R$ 130,00
Revisão 20000km Cerato R$ 347,20
Subtotal R$ 855,09
Desconto R$ 101,09
Total R$ 754,00

A propósito, nesta semana notei que a Kia voltou a fazer comerciais na televisão sobre o Cerato. Isso deve animar um pouco todos os cerateiros do Brasil que andavam chateados com a postura da Kia quanto ao carro, nos últimos tempos. Tomara que as boas notícias não parem por aí.

Abraço!”

Isto

Primeiro vamos à matéria abaixo, de autoria do colega Dyogo Fagundes e publicada hoje no CARPLACE:

“A Kia do Brasil, por meio de comunicado enviado à imprensa especializada, se pronunciou sobre o aumento dos preços da versão bicombustível do utilitário Sportage. De acordo com a marca, o reajuste de 8,3% (passou de R$ 83.900 para R$ 90.900 na versão de entrada) foi motivado principalmente por conta da alta da alíquota do IPI e da variação cambial.

Conforme esclarece a Kia em nota, ‘o dólar em meados de setembro era de R$ 1,55 e hoje está em torno de R$ 1,71’. ‘A Kia Motors esclarece ainda que, caso fosse aplicado o repasse integral da alta do IPI para motores flex de 2.0 litros, cuja alíquota passou de 13% para 43%, o repasse ao preço sugerido seria da ordem de 28%’, afirma.

A montadora confirma ainda que está reduzindo seus gastos com publicidade e negociando valores com sua rede de concessionárias e com a matriz sul-coreana a fim de repassar para o consumidor o menor porcentual de majoração de preços possível.

No entanto, a marca deixa claro que ‘no momento em que os estoques reguladores de todos os veículos importados estiverem equalizados, os repasses de preços da Kia Motors deverão totalizar aproximadamente 25%, nos próximos meses, por conta da alta do IPI’”.

Agora vamos ao X da questão: QUAL É O FUTURO DA KIA POR AQUI?

As vendas despencaram absurdamente desde o aumento do IPI – o Cerato, que chegou a vender mais de 3 mil unidades, caiu para pouco mais de 300 em janeiro – e a marca não parece atenta ao panorama negro que se avizinha com mais este aumento anunciado dos preços.

Estranha também o fato da Kia Motors do Brasil anunciar um patrocínio de mais de 70 milhões de reais ao Palmeiras num momento em que as vendas estão em queda livre. A marca diz estar reduzindo gastos com publicidade, mas esta ação caminha exatamente no sentido inverso.

O que imaginar, por exemplo, de um Cerato de entrada, sem freios ABS e com rodas 15″, sendo vendido por quase R$ 70 mil se o percentual anunciado for integralmente aplicado? Por mais apaixonados que sejamos pelo carro é difícil acreditar em algum consumidor disposto a encarar esta “facada” quando há excelentes opções no segmento dos sedãs médios custando bem menos.

Kia, ACORDA!!!

Vers

O nosso colega Renan deu a dica e eu fui conferir no site da Kia: o Cerato agora está sendo oferecido apenas nas versões E.221 de entrada (R$ 57.400 + frete), E.233 top manual (R$ 63.400 + frete) e E.283 top automática (R$ 68.400 + frete). Sumiram as versões intermediárias E.222 manual e E.273 automática.

Aparentemente a Kia retirou as referidas versões para justificar uma redução de preços das demais versões, notadamente as mais caras. Se observarmos que há pouco mais de um mês a E.283 top estava sendo anunciada por R$ 69.900 + frete, temos aí uma redução de R$ 1.500.

Será esta medida suficiente para alavancar novamente as vendas do Ceratão no mercado?

VENDAS: Resultados de JANEIRO/12

Quando pensávamos que o desempenho comercial do Cerato havia chegado ao fundo do poço, eis que o mês de janeiro trouxe notícias nada animadoras: apenas 322 unidades foram emplacadas em todo o país.

Este é o 2º pior resultado da atual geração do sedã no país, atrás apenas das 169 unidades emplacadas em outubro de 2009. Com estes números o Cerato caiu para a 12ª posição entre os sedãs médios. Isto é terrível ao pensarmos que o Cerato fechou 2011 em 3º lugar, logo atrás do Honda Civic.

A única posição de destaque no mês foi a 2ª colocação conquistada no Acre, atrás do líder Toyota Corolla. SP permaneceu como o principal mercado para o carro, com 81 unidades. A melhor posição por região foi alcançada no Norte, 7ª colocada. Nesta mesma região, no entanto, nenhuma unidade foi comercializada nos estados do Amapá e de Roraima.

Vejamos agora o desempenho por estados, por regiões e o total consolidado, incluindo o desempenho dos principais concorrentes:

Depoimento de um recente ex-Cerateiro

Nosso colega Kleber Ramos, de Santa Catarina, acaba de vender o seu Cerato e quis dar um depoimento sobre a convivência com o veículo:

“Sou de lages (SC) e faz um bom tempo eu venho acompanhando o site do cerato! Nesta segunda, dia 06/02, vendi meu e.233 2010/2011 prata com 9.989 quilômetros rodados.

A avaliação que faço do carro é boa, apesar de ter uma surpresa desagradável ao longo de quase 1 ano. A caixa de direção deu problema, começou a bater e fiz na css o que eles chamam de “reparo”: trocaram a graxa da caixa, retirei o carro um dia depois sem problemas mas com a direção extremamente dura. O mecânico havia dito que desapareceria com alguns quilômetros, mas não avisou que eram quase mil.

A direção ficou mais leve, mas o barulho voltou, então fiz o pedido de caixa nova pra Kia, o que levaria cerca de 40 dias pra receberem.

Com as vendas caindo vertinosamente, resolvi vender o Cerato para não perder muito, haja visto o modelo que desembarca no brasil no primeiro semestre de 2013, ai então iria vender por o que…R$40 mil? Vendi por exatos R$ 57.000, paguei R$ 57.300 apenas coloquei couro, auto falantes e película com engate atrás, até que vendi bem.

Na economia cheguei a fazer 17.85 por litro em viagem e na cidade 10,5, é um bom consumo pro porte do Cerato, mas isso tudo acredito pelo fato de ser monocombustível.

Agora que estou sem carro no momento, entro e vejo seu comentário sobre o Cerato e o Fluence, justo o carro que estou namorando, acredito, faça a compra.

Quase um ano como cerateiro, tirando a caixa de direção foi um bom carro, sinto pela Kia fazer corpo mole e deixar despencar as vendas de um dos sedãs mais vendidos de 2011 e virar mico em 2012, e foi isso justamente que me deu medo em relação a perder demais na revenda dele.

Aos cerateiros de plantão, boa sorte, quem gosta esta bem servido… Quem tem medo de perder muito dinheiro… vende logo.

Forte abraço!”

Insatisfa

Nosso colega Cláudio Henrique (RJ) é mais um insatisfeito com a falta de uma política clara de revisões por parte da Kia. Ele resolveu enviar uma carta à montadora e decidiu compartilhá-la conosco:

“Sou proprietário de um Cerato E252 10/11 e até o presente momento estava completamente satisfeito com este veículo. Seu design, economia de combustível e qualidade são inquestionáveis. Nas três primeiras revisões (10.000, 20.000 e 30.000 km) achei os preços um tanto caros e com uma variação muito grande de uma concessionária para outra, mas hoje tomei um verdadeiro susto ao buscar o veículo na concessionária VIA BARRA-RJ, após a revisão de 40.000km.

Tiveram a coragem de cobrar 1.800,00, justificando que esta era uma “revisão diferenciada”. A única coisa de diferente das outras revisões foi a troca das velas, que aliás foi cobrado o valor absurdo de R$ 84,00 por cada uma e o filtro de cabine do ar condicionado, que eu já havia substituído por conta própria há 2 meses e não tiveram o menor trabalho de verificá-lo. Após minha reclamação de que em momento algum foi me passado o valor da revisão e de não ter autorizado tal valor, a pessoa responsável me ofereceu descontar R$ 260,00, que se referia a 1h de trabalho. Como preciso do carro, mesmo achando o valor exorbitante, acabei aceitando.

Tenho certeza de que como eu, muitos clientes da KIA estão insatisfeitos com a política pós-venda (constatado através de fóruns, blogs e sites onde são discutidas e compartilhadas diversas questões sobre os carros da marca). Gostaria muito de recomendar o Cerato a várias pessoas que me perguntam sobre ele, até porque trabalho há 17 anos no ramo automotivo e muitos confiam em minha opinião, porém o fator pós-venda não me permite fazer isso.

Se me perguntarem se hoje compraria outro carro da KIA, direi que mesmo gostando muito do carro que não, afinal montadoras concorrentes possuem mais opções no mercado e com preços de revisões tabeladas, o que torna a compra muito mais viável a longo prazo. O que me faria mudar de idéia seria o caso da KIA rever esta sua política de pós-venda, referente aos preços e qualidade de atendimento de sua rede.

Atenciosamente,

Cláudio Henrique”

Sigamos o exemplo de Cláudio e demonstremos a insatisfação com os preços absurdos praticados. A Kia está dando um “tiro no pé” ao desconsiderar que o pós-venda é fundamental para fidelização de clientes. Os carros da marca são ótimos, mas o custo para mantê-los na garantia pode afastar atuais e futuros compradores.

COMPARATIVO Cerato x Fluence: Os pr

Depois de quase 8 mil quilômetros rodados e pouco mais de 4 meses de convivência, finalmente chegou o momento de avaliar o meu Fluence Dynamique CVT 11/11 e de compará-lo com o meu ex-Cerato E.201 09/10, atualmente com meu amigo Marcelo Braga. A ilustração acima é colaboração do meu amigo Fábio Trindade, editor do CARPLACE.

DIRIGIBILIDADE
O Cerato “abraça” mais o motorista – a posição de dirigir é mais esportiva e o painel é mais instigante – e o carro tem respostas mais rápidas. O carro é bem gostoso de dirigir, fato! Já o Fluence é mais neutro, mais suave, com respostas mais calculadas. Também gosto deste perfil mais tranquilo.

CONFORTO
Com suspensão mais macia e adaptada ao nosso “excelente” piso, o Fluence oferece um maior conforto de rolagem. Além disso o isolamento acústico é exemplar – a 120 km/h, por exemplo, praticamente não se ouve o ruído do motor. Os bancos são mais macios, mas o apoio lateral é melhor e um pouco mais largo no Cerato. No quesito espaço interno o Fluence, graças ao maior entre-eixos, oferece maior conforto e mobilidade de pernas para os passageiros de trás e mais espaço entre os passageiros da frente, embora praticamente imperceptível neste último caso. O ponto negativo do Renault é a altura do teto na parte de trás – passageiros com mais de 1,85m correm o risco de topar a cabeça ao entrar no carro se não tiverem cuidado.

QUALIDADE DE CONSTRUÇÃO
Equilíbrio entre os dois modelos. O Fluence traz mais plásticos emborrachados e de toque mais macio, mas a qualidade das peças e o rigor construtivo é similar em ambos. A qualidade do encaixe de peças de lataria, entretanto, é superior no Cerato, já que no Fluence é possível identificar alguns poucos encaixes sem a simetria perfeita.

EQUIPAMENTOS
Aqui não há questionamento: o Fluence deixa o Cerato bem para trás. Ar condicionado digital dual zone com saídas para parte traseira, direção elétrica, cartão “hands free”, sensores de luminosidade e de chuva e bluetooth são alguns dos inúmeros itens de série presentes desde a versão básica do Renault. O único diferencial do Cerato é a presença do estepe com roda de liga leve. Em resumo: não há nada que o Cerato ofereça que o Fluence deixe de complementar.

SONORIZAÇÃO
Aqui não há discussão: a qualidade de som original do Cerato é bem melhor que a do Fluence. Há mais nitidez e sensação de envolvimento no que é repassado aos passageiros pelas caixas acústicas. O Fluence responde numa melhor sintonia das rádios AM.

ERGONOMIA
O Cerato fica em vantagem, já que os comandos sempre ficam à mão e os controles de som no volante são bem mais práticos do que o comando satélite instalado na coluna de direção do Fluence. No Renault os botões do rádio, em especial, são pequenos e de difícil utilização no dia-a-dia.

MOTORIZAÇÃO
O motor de 126 cv do Cerato é possivelmente o melhor 1.6 aspirado disponível no mercado brasileiro e oferece um binômio imbatível de bom desempenho e ótimo consumo, notadamente na versão manual. Mas aqui o 2.0 de 143 cv do Fluence, original do Nissan Sentra, faz uma boa diferença. São mais de 20 kgfm de toque bem utilizados pelo excepcional câmbio CVT, com um desempenho muito bom aliado a um consumo moderado para um propulsor de 2 litros.

CONSUMO
Embora a comparação seja entre versões com motores e câmbios diferentes, o Cerato mantém uma boa vantagem neste quesito. Com o Kia eu costumava alcançar entre 10,5 e 11 km/l em condições de trânsito moderado e ar ligado a maior parte do tempo em circuito urbano. Já com o Fluence a média varia entre 9 a 9,5 km/l – o que não deixa de ser positivo considerando a potência e o peso do Renault. Em estrada eu cheguei a atingir quase 17 km/l com o Kia, contra pouco mais de 14 km/l do meu atual.

Resumindo minhas impressões: o Fluence efetivamente é mais carro que o Cerato, mas o coreano não fica devendo na maioria dos itens e faz uma ótima figura entre os sedãs médios de verdade. A impressão que fica é de que um melhor nível de equipamentos diante do atual preço mais alto por conta do IPI elevado o tornaria mais competitivo.

Faltou alguma coisa? Se tiverem curiosidade sobre algum outro ponto que eu tenha deixado sem análise é só falar que eu procurarei responder.

Caso algum ex-cerateiro queira compartilhar avaliações similares é só encaminhar para o e-mail thiagoparisio@gmail.com.

Abraços!