QUATRO RODAS também testa Cerato automático

Com a colaboração do nosso colega Fábio Trevenzolli, eis a avaliação feita pela QUATRO RODAS do Cerato E.283 em sua edição de dezembro:

KIA CERATO 6 MARCHAS
Sinais esportivos insinuam desempenho que o motor não entrega

Sabe aquela mulher insinuante que, quando abordada, diz que só queria amizade? O Kia Cerato no catálogo E.283, com câmbio automático de seis marchas, é mais ou menos assim. Não se deixe empolgar pelas rodas de aro 17, pelas borboletas de troca de marchas atrás do volante nem pela costura vermelha em bancos e também na direção (sem falar no painel de iluminação na mesma cor). O carro promete uma esportividade que o motor 1.6 de 126 cv e 15,9 mkgf (a 4200 rpm) não consegue entregar. Não é paixão, mas a amizade pode ser bacana, já que ele mantém o bom pacote de aparência e itens de série que o tornou o campeão de vendas da Kia, volume que deve aumentar com a nova transmissão, elogiável sob diversos pontos de vista.

Para começar, esse é o câmbio automático que o Cerato deveria ter desde sempre. O de quatro marchas não explorava tudo que o motor oferece. Na estrada isso era menos perceptível, ainda que houvesse momentos de hesitação entre a terceira e quarta marchas. Com seis marchas, de trocas imperceptíveis (parece até um CVT, não fossem as quedas de rotação que apontam as trocas), ele ajuda a explorar os recursos do motor a gasolina. Pena que eles são poucos.

Não nos entenda mal: o motor 1.6 Gamma II é um dos melhores de sua categoria à disposição no mercado brasileiro. Para ser ainda melhor e mais moderno, só se ele trouxesse injeção direta de gasolina, como o Gamma usado pelo Hyundai Elantra, também 1.6, mas capaz de gerar 140 cv e 17 mkgf, ou se virar flex. E já virou no Soul, mas deve beber álcool no sedã em breve (um alerta para quem quiser comprá-lo agora). No entanto, ele conta com comando de válvulas variável, com gerenciamento que aproveita bastante o combustível que ingere, e apresenta torque em baixas rotações, mas sente o peso dos 1248 kg do sedã.

A falta de força fica evidente em subidas íngremes, nas quais o câmbio engata suavemente marchas que fazem o motor berrar para atender aos desejos do motorista, ou em tentativas de ultrapassagem, que deixam claro que a marcha foi reduzida em bom tempo, mas que o motor demora a vencer a inércia. Nada que um pouco a mais de torque não pudesse resolver. Bastaria adotar o motor 1.6 com injeção direta ou mesmo o 2.0 que equipará o Cerato Koup. Ou um câmbio automático que, com o uso de trocas manuais, segurasse a marcha selecionada mesmo que o giro chegasse a seu limite, já que o do Cerato, e essa é a única crítica a fazer a ele, sobe a marcha mesmo com as trocas manuais selecionadas. Isso para quem quiser que o carro se comporte como sua aparência sugere.

Para quem estiver mais preocupado em ter um carro econômico e sossegado, capaz de transportar quatro adultos com conforto, o Cerato supre bem esse papel, com exceção dos plásticos do revestimento, que poderiam ser menos sensíveis a riscos. Falamos em quatro adultos não porque o carro comporte quatro passageiros, mas porque o passageiro do meio do banco traseiro tem de ser criança, tanto pelo espaço que o carro lhe reserva, pequeno, quanto pela falta de apoio de cabeça e de cinto de três pontos no meio.

Se o objetivo for esse, o catálogo E.272, vendido a 61 900 reais, atende melhor ao propósito especialmente porque, com pneus de aro 16, o Cerato certamente fica mais confortável. E mais econômico. Com aro 17, o Cerato consumiu mais do que com aro 16, mesmo com o câmbio antigo. Sua suspensão também é esportiva, o que é excelente em piso nivelado e bem feito, mas a torna dura demais em ruas esburacadas. Não é raro sentir a suspensão “dar batente”. Com pneus mais altos, a tendência é o carro sofrer (e decepcionar) menos. Sem insinuações vãs.

VEREDICTO

Com rodas aro 17 e costura e painel vermelhos, o Cerato fica devendo um motor mais forte, mas atende bem quem procura um carro confortável e econômico.

Fonte: Quatro Rodas”

Depoimento de um proprietário – PARTE XVIII

A colaboração é do nosso colega Mário Pereira (Paraty/RJ):
“Antes de mais nada, gostaria de parabenizar Sr. Thiago pela iniciativa do BLOG. Achei o mesmo, pois estou prestes a fazer a revisão dos 10.000km e para pesquisar valores joguei no Google e acabei me beneficiando através do BLOG.

Como li praticamente todas as postagens, irei aqui relatar minha saga como muitos fizeram..

Setembro/2010 decido trocar de carro.

Era proprietário de um Citroën Xsara Picasso 2.0 02/02 completo incluindo bancos de couro e queria trocar de segmento. Minhas opções eram: I30, C4 Pallas, C4 Hatch, New Fiesta, Focus e Cerato.

Em um sábado, sai de minha cidade Paraty (RJ) em direção a capital do estado para fazer a VIA CRUCIS da procura. Minha meta era chegar até os R$ 60.000,00, pois particularmente acho este valor suficiente para investir em um carro digo isso PARTICULARMENTE. Primeira concessionária que entrei foi a Hyundai onde fui não muito bem atendido, avaliaram meu usado como um lixo e me ofereceram o I30 10/10 de entrada a R$ 57.000,00, opa ta dentro do que procuro, carrão completão menos teto e cambio automático. Como seria meu primeiro carro zero já fui em mente com algumas perguntas pertinentes tipo valores das revisões, previas dos seguros e IPVA. Quanto ao I 30 fiquei muitíssimo assustado quanto ao valor das revisões a de 40.000 custaria R$ 2.700,00 sem contar que fui informado que ele beberia mais do que eu (rsss).

Próximo passo Citroën onde verifiquei C4 Pallas e o C4 Hatch. Tratamento VIP do vendedor, informo que se fosse somente pelo atendimento, nem sairia dali, porem vamos aos fatos, C4 Pallas 10/10 2.0 Flex R$ 59.900,00 e o C4 Hatch 2.0 10/10 Flex R$ 58.900,00 ambos completos menos Xenon direcional, perfum d’ambience e ar digital. As revises são fixas e tabeladas porem o visual do Pallas esta cansando e dei preferência ao Hath e digo se ele tivesse na cor branca nem procuraria outra opção. Sai de lá muito balançado e tendencioso.

Segui para a Ford onde verifiquei a beleza que ficou o New Fiesta, mas olha é carro para duas pessoas, pois se colocar mais dois adultos atrás, COITADOS ficarão apertados e minhas costas levariam vários empurrões dos joelhos “alheios”, pois meço 1,85m e sempre coloco o banco regulado para ficar confortável durante viagens e, posteriormente dou aquela olhadinha como fica atrás do encosto ao assento traseiro e pasmem, menos de 1 palmo, ou seja, menos de 28 cm de espaço. Desisti. Focus sedan estava na promoção R$ 57.000, mas não me atraiu estava com o C4 Hatch na mente e o Focus hatch iria demorar a chegar do pais vizinho.

Ultimo ato, Kia Pontal já estava quase na hora de fechar e foi a única que disponibilizou carro para test-drive dei uma volta e seguinte tudo o que eu havia visto foi deletado da mente, ai a confusão ficou por conta de qual versão, pois quando vi o Cerato com as rodas de 17” fiquei eufórico. Honestamente, me desculpem os que possuem, as rodas 15” e 16” têm um desenho que não combinam com o Cerato, acho quea KIA deveria redesenhar as rodas como acho que fizeram. O vendedor me deu o preço do E.263 que estava na época custando R$ 62.000,00 a pronta entrega, esse valor fugiria dos 60. Mas eu queria o Cerato com as rodas 17” e perguntei se eu comprasse a versão inferior poderia colocar as rodas 17” foi quando ele me apresentou a E.213 a R$ 56.900,00, pronto missão cumprida, nada, fui informado que a KIA não disponibilizaria a forração em couro e que eu teria que levar o carro para uma loja especializada ao custo de R$ 1.400,00 somados ao valor do carro R$ 58.300,00 fiquei meio frustrado, pois queria tirar o carro completinho da agencia, nem tapetes eles dariam tão pouco película. Fiquei um pouco desanimado. Voltei para casa com os valores das revisões, praticamente iguais às da Citroën (não lembro exatamente quanto agora), decidido pelo E.213 e com pressa de vender meu Picasso. Levei 2 semanas para vender meu carro e quando vendi veio a euforia novamente, com o dinheiro na conta, fui pesquisar valores da versão E.213 em todas as concessionárias do RJ e por mais que fosse comprar a vista, o menor valor que consegui foi R$ 57. 900,00 já com o couro. Como estava com tempo curto, pois não poderia ficar sem carro, entrei em contato com as concessionárias de SP, pois como moro praticamente na divisa dos estados teria a facilidade de ir buscar em qualquer lugar. Foi a melhor coisa que pude fazer, pois achei o E.213 no menor preço em São Paulo capital, R$ 52.000,00 só que era na cor laranja (cobre), e 10/10, mas apesar de ser uma cor que eu ache bonita, com certeza iria cansar com o tempo. Finalmente depois de varias ligações, contato via radio encontrei mais perto do que esperava mais precisamente em São José dos Campos o E.213 preto e prata 10/2011 a R$ 54.400,00 para pronta entrega acrescido do couro saiu a R$ 55.400,00 me deram os tapetes e mais nada e olha que dei uma chorada básica (rsss). Fiz a TED numa sexta feira as 17 h e peguei o carro 5 dias depois numa quarta feira à tarde lavadinho e completão.

Uma semana depois tive que colocar o engate, pois teve um motorista que fez o favor de esbarrar no para choque traseiro deixando um riscado. Coloquei também xenon no alto, baixo e milha, ficou show.

Como curiosidade, certo dia fazendo o trajeto Angra dos Reis/Paraty, em uma reta de aproximadamente 4km vazia e sozinho dentro do carro, alcancei a marca de 185Km/h em quinta somente pisando, antes que me crucifiquem, não estou fazendo apologia ao crime de transito, o fiz para testar os 126 cavalinhos que ficam no coração do Cerato, mesmo porque como irei ser pai este ano, não passo dos cenzinho e, quando minha esposa esta dentro do carro, não passo dos noventão. O carro anda sobre trilhos, mas com os pneus com perfil baixo, realmente as imperfeições e buracos passam ao habitaculo e consequentemente aos ocupantes. Meu Cerato marca no computador de bordo 7,9 l/100 km e já chegou a marcar 6,0l/100 km na estrada sempre com o ar ligado, pois não desligo nem a pau e na cidade marca 9,0l/100 km chegando às vezes marcar 10l/100lm.


Como o carro esta no “PERIODO DE EXPERIÊNCIA” fiz o teste da velocidade porem não deixando ele passar dos 5.500rpm, o outro usuário do blog relatou que manteve velocidade sempre que possível acima dos 160km/h. Eu por curiosidade leio alguns artigos sobre carro e posso dizer que nossos Ceratos não dispõem de cárter seco, ou seja, não podemos manter altas velocidades por longo tempo com o risco de no mínimo queimarmos bomba de óleo, me corrijam se eu estiver errado.

No mais para acabar este “breve” relato, algumas informações que foram discutidas no blog:
Valor do seguro – R$ 2.170,00
Versão do Cerato – E.213 ou SX preto 2010/2011
Revisões, ainda não tenho valores a relatar e assim que possível passarei a vocês do blog.

Um abraço a todos do blog, e parabéns pela escolha pois realmente é um excelente carro recomendo a todos.”

Preços de revisões no Rio de Janeiro – Valores FEVEREIRO/2011

Com a colaboração do nosso colega Hudson Henrique, seguem valores praticados em 03 concessionárias do Rio de Janeiro (*):
Nosso colega Luiz Roberto Fernandes também enviou sua colaboração: ele pagou R$ 422,80 na revisão de 10.000 km de seu Cerato 2010 automático na concessionária Klahn do centro da capital fluminense.
Colabore conosco. Se você tiver a oportunidade de verificar os preços praticados em seu estado envie para thiagoparisio@gmail.com. É a “cruzada pelos melhores preços”!


* Apenas retificando, o nome correto da última concessionária é Klahn.

DESAFIO: descobrir preços de revisões em todo o país

Como a Kia ainda não implantou a política de revisões com preços tabelados, ajude-me a colaborar com os demais colegas. Se você tiver condições de entrar em contato com a concessionária maixa próxima de você e verificar os preços praticados para as principais revisões do Cerato, envie-me através do e-mail thiagoparisio@gmail.com que eu publicarei num dos próximos pots.
Abraços e bom domingo!

Seguidor do NOVO CERATO testa nova Sportage

Nosso colega Ogg Ibrahim (http://oggibrahim.blogspot.com/), jornalista da Rede Record e “cerateiro”, passou uma semana testanto a nova Sportage e agora compartilha conosco tudo o que ele descobriu neste convívio com o mais novo utilitário esportivo da Kia:
“Que defeitos apontar num carro que mal foi apresentado no Salão do Automóvel, em outubro, e já foi escolhido o carro do ano pela imprensa especializada? Essa foi a missão a qual me dediquei durante uma semana de posse da nova Sportage. Em quase todas as publicações que li sobre o SUV, os elogios são extensos, então revirei o veículo para achar algo de ruim, incômodo ou simplesmente desnecessário. E confesso: tarefinha complicada essa, viu!

Para me ajudar na missão contei com a ajuda de uma das poucas mulheres que conheço que realmente se importam com detalhes automotivos – a Débora, minha mulher – uma “crica” de mão cheia quando se trata de “mimos” que os carros trazem, ou não. No texto abaixo, as observações dela.

Bom, já que as virtudes da Sportage 2011 são inúmeras, vamos começar pelos defeitos que encontrei. Na verdade, nem dá pra chamar de defeito. Digamos que sejam mais “equívocos” num projeto quase perfeito. Não que eles sejam importantes para todos os motoristas ou pesem na hora da compra. O que ressalto aqui é apenas sob o meu ponto de vista.

Primeira impressão: senti um certo incômodo na cabine ao apoiar o cotovelo esquerdo na porta, na parte próxima ao vidro. Acostumado a fazer isso no meu Cerato (do mesmo fabricante, a Kia) achei que a linha de cintura alta do carro e o teto rebaixado deixaram meu cotovelo numa posição um pouco alta, na mesma linha do ombro – o que causa desconforto durante uma viagem em que se fica muito tempo nessa posição. Fui obrigado a usar o apoio mais baixo, próximo aos controles do vidro, para ficar mais à vontade. Talvez isso não incomode motoristas de menor estatura (eu tenho 1,90m) que geralmente usam o banco mais alto. Mas é um incômodo causado pelo design arrojado, esse sim sem nenhum questionamento.

Outro equívoco: o plástico rígido demais atrás dos bancos dianteiros e aquela telinha porta-revistas. Quando sentamos atrás, esbarrar com o joelho ali não é uma sensação agradável. No Cerato, por exemplo, essa parte é maleável e a bolsa de revistas é do mesmo tecido dos bancos, portanto, mais confortável de “esfregar” a perna. Acho que na Sportage poderia ser em couro, mesmo tecido dos bancos e sem o plástico rígido.

Achei, também, que o acabamento das portas merecia uma atenção maior – é muito plástico prum pedacinho só recoberto de couro. E risca muito – qualquer encostadinha com anéis, que as mulheres sempre usam, deixa sua marca. Aliás esse é um defeito também nas portas do Cerato.

Outro defeito encontrado na nova Sportage é o… a… humm… Não sei! Não consegui encontrar mais nada. A minha lista pára por aí. E realmente é difícil apontar falhas num carro totalmente revolucionário. A começar pelo design espetacular. A linha de cintura alta, os vidros menores e um certo ar de “muscle car” dão robustez ao modelo, que passa longe de parecer com o anterior. É outro carro! Peter Scherer estava mesmo inspirado.

O câmbio de seis marchas casa bem com o motor de 166 cv e dá pra sentir o corpo colar no banco em arrancadas ou retomadas de velocidade. Em aclives, as trocas funcionam perfeitamente e em declives muito acentuados, há o sistema DBC que segura o carro automaticamente.

A posição de dirigir é outra virtude: é super confortável, regulada pelos ajustes elétricos de altura, inclinação, profundidade e da lombar. Tudo isso num amplo espaço interno na frente e razoável atrás. No modelo testado também tinha controle de tração e estabilidade, teto-solar duplo, piloto automático e câmera de ré com tela no retrovisor – o que ajudou demais minha mulher nas manobras de estacionamento. Mas faltou o ajuste de profundidade do volante. Tinha só o de altura.

A sensação de rodar na nova Sportage é de pleno poder. Fiz pescoços torcerem por onde passei e a cada estacionada, eu tinha de perder alguns minutos falando do carro com curiosos. Afinal, há pouquíssimas rodando por aí ainda.

Ah, peraí, lembrei de mais um defeitinho: fica difícil enxergar as informações do painel do rádio quando o sol bate em cima. Talvez pela inclinação. Mas é só com o sol a pino.

Uma das coisas que me agradou é o consumo: em percurso misto, 65% estrada e 35% cidade, mais o pezinho pesado do papai aqui que, vez ou outra, encostava nos 160 km/h (só pra sentir a adrenalina subir), consegui a marca de 9,1 km/l. Muito bom para um carro desse tamanho e com motor que responde bem ao acelerador. Parece ter mais que os 166 cv que tem.

O modelo testado ainda vem com rodas aro 18, botão de partida, controles DBC (descida) e ESP (estabilidade e tração), tração 4×4 integral e chave “keyless” que basta estar no bolso para a porta destravar sozinha e dar a partida pelo botão. Nem precisa colocá-la no compartimento apropriado, dentro do apóia-braço no console central. O problema que isso causa é esquecer ela no bolso, entrar no restaurante e deixar o Valet procurando a chave… rs!

A nova Sportage vem em 5 versões com preços que começam em R$ 83.900,00, para o modelo base com câmbio manual e tração 4×2, até R$ 103.400,00 (valores pelo site da Kia) no top de linha que vem recheado de opcionais e acessórios. Bom preço em relação ao seu maior concorrente, o ix35 da Hyundai, que está numa faixa um pouco mais acima. O problema mesmo é que, pra ter um carrão desses, você precisa ter paciência – a espera é longa e a fila é enorme.

Mas, sinceramente, vale a pena a espera! E esse passeio temporário já me deixou com vontade de trocar meu Cerato, que tá com menos de 4 mil km, pelo novo SUV da Kia. Aliás, comparando os dois carros da mesma fábrica, a Kia mostra que não está para brincadeira. O cuidado, tanto em design quanto em tecnologia, empatam na maioria dos seus modelos.”

Gostei demais:
– design
– desempenho
– economia
– conforto

Não gostei:
– acabamento das portas
– iluminação do painel do rádio (falta botão regulador)
– posição dos botões do computador de bordo
– espaço no porta-malas (estepe toma muito espaço)


O OLHAR FEMININO (por Débora Quirino, coordenadora de mídia)

Na minha visão feminina e, provavelmente, na das minhas amigas motoristas, a análise do carro é bem mais simples. Isto porque nossas preocupações são outras. Vamos deixar para os nossos maridos a incumbência (seria a chatice?) de observar detalhes tipo: quantos quilômetros o carro faz por litro, potência, torque, etc. Tudo grego pra nós!. Para mulheres sábias, este tipo de conta é feito da seguinte maneira: Coloco “X” de gasolina por semana. Se passar disto, é porque fui visitar uma amiga que mora longe. Ah, tem muitos porta-trecos? Beleza!

Voltando ao carro…, meninas que carro é esse!! Só falta falar! O piloto automático é tudo! Você aperta um botão na direção e esquece! Ótimo pra gente programar a velocidade certa na estrada e não se preocupar com os radares (meu marido que o diga pela quantidade de multas).

Outro acessório que me chamou atenção foi o freio de mão, que não é de mão “é de pé”. Sem esforço, só uma empurradinha básica para baixo e ele trava. Outro toquinho, ele destrava. Chega de unhas borradas depois do salão. E por falar em unhas, aquela história de revirar a bolsa pra pegar a chave com o esmalte fresquinho, já era! Ela fica dentro da bolsa e basta chegar perto do carro que ele destrava sozinho. Se aqui fosse o twitter eu dava um #tudodebomisso!

Um detalhe indispensável para nós, mulheres atarefadas que saímos de casa com tudo pendurado no pescoço, inclusive a bolsa de maquiagem, geralmente terminada no carro: espelho e luzinha no quebra-sol do motorista e do passageiro. Agora sim a gente pode sair do trabalho e se maquiar no carro enquanto o semáforo não abre. Linda na balada, forever!

No banco do passageiro, faltou o conforto dos controles elétricos, que também inflam na parte lombar, o que é ótimo para a hora do rush. Porque só no banco do motorista? Quando eu dirigia, tudo bem, mas de passageira… aff, esse negócio de puxar manivela não dá!

Gostei do espaço para esticar as pernas com o pé no painel (duvido que você não faça isto!) enquanto o marido presta atenção na estrada é muito bom e o banco reclina o suficiente para uma soneca gostosa. E se vocês estiverem viajando à noite, o teto solar duplo te dá uma visão incrível do céu e das estrelas. Só não vai esquecer do marido dirigindo, coitado!

Enfim, para mulheres que gostam de SUVs, assim como eu, mas se incomodam com grandalhões como o Santa Fé, Veracruz, Range Rover, SW4, Dodge Journey, entre outros, a nova Sportage não deixa nada a desejar pois, além de ser mais compacta, tem um design maravilhoso! Ou como diríamos nas mídias digitais #euqueroumapramim. Troca o Cerato, amor?”

Depoimento de um proprietário – PARTE XVII

O depoimento agora é do nosso colega Sílvio (Brasília-DF), feliz proprietário de um Cerato E.283 10/11. Ele nos conta toda a sua saga para se tornar um dos mais novos “cerateiros” do pedaço:

“Acho que não é chover no molhado, mas parabéns pela iniciativa do Blog e parabéns pelo Blog. Ajudou muito a dividir e a tirar umas dúvidas que sempre ficam. Finalmente meu carro foi entregue, mas eu não saí com ele. (kkkkkkkk – só rindo mesmo pra aguentar a frustração e ainda bem que encaro a vida rindo assim). Agora também posso dizer que sou um Cerateiro. 60 dias contados. 11/12/2010 para 09/02/2010. Descobri agora na hora de pegar que ele não vem com o alarme (muito embora eu tenha seguro) e o automático para subir os vidros E.283. Isso mesmo: no o top não vem. Pasme R$ 1.000,00 na loja que funciona dentro da concessionária. O que me convenceu a colocar o produto lá foi a insegurança quanto a instalação em outra loja, pois argumentaram que alguns tipos de alteração no veículo podem ser consideradas para perda da garantia de fábrica. O exemplo citado foi o corte de fiação que alguns instaladores costumam fazer. Bom… morri nessa grana e devo pegar o carro definitivamente hoje ao final do dia. Entre as idas e vindas vale contar o que aconteceu.
11/12/2010 – Negociação inicial da aquisição do veículo;
13/12/2010 – Entrega de um veículo para a concessionária como parte do pagamento;
28/12/2010 – O vendedor entrou em contato comigo me informando que havia chegado um cinza titanium, mas eu recusei pela informação em 13/12 que a cor prata é uma cor com muita comercialização e chegada rápida na concessionaria;
07/01/2011 – Mantive contato para informar que estaria viajando entre 08/01 e 23/01 e mesmo que o veículo chegasse, não teria como recebê-lo; foi garantido que o veículo chegaria nesse intermédio, mas que de qualquer forma eu não me preocupasse; Informei que o restante do pagamento seria feito através de TED;
25/01/2011 – Fui até a concessionária e conversei com o vendedor que me relatou problemas de logística na liberação do veículo; foi questionado via Nextel pela Sra. Gerente (desculpe não saber o nome, mas tive um único contato de 15 minutos com a mesma) se haveria liberação do modelo naquela semana a uma outra pessoa fora daqui de Brasilia garantiu que liberaria, mas não haveria como definir cor; ficou a promessa de uma informação até a sexta-feira 28/01/2011;
26/01/2011 – Fui informado que finalmente havia liberado um veículo no modelo que eu solicitara e que estaria embarcando com chegada prevista para sexta-feira. Além desse comunicado foi perguntado quando poderia ser realizada o pagamento do valor restante onde me prontifiquei a transferí-lo imediatamente, mas me foi facultado para qualquer dia a partir de então;
27/01/2011 – Realizei uma TED quitando o valor ajustado na proposta de compra e venda e comuniquei ao vendedor para verificação junto ao departamento financeiro e este me encaminhou a nota fiscal de compra;
28/08/2011 – Contatei o vendedor para saber se o veículo havia chegado e qual a previsão de entrega, este me informou que o veículo não havia chegado por questões de logística no porto e na cegonheira. Informei a ele que mesmo que chegasse na segunda feira, não o emplacasse no mês de janeiro por motivos claros de não haver circulado 1 dia sequer no mês de janeiro e ter que pagar o IPVA do ano completo; insatisfeito, mas ainda esperançoso da chegada na segunda-feira resolvi não reclamar e aguardar;
31/01/2011 – Entrei em contato novamente com o vendedor e este me informou que somente na quarta-feira haveria uma posição quanto a chegada do veículo;
01/02/2011 – Resolvi passar na loja no período da tarde e fui informado que o vendedor entrou no seu período de férias. Não consegui falar com a gerente de vendas. Resolvi ligar no dia seguinte.
02/02/2011 – No início da tarde, liguei para verificar quem me atenderia a partir de então. Conversei com outro vendedor que foi muito prestativo e me informou a chegada (ufa!!), mas que devido a preparação de banco e película eu teria que aguardar pelo menos 48 horas e que alguém da Car Collection entraria em contato comigo para marcar a entrega.
07/02/2011 – Entrei em contato para saber quem me atenderia uma vez que não me ligaram nas 48 horas citadas. Estava quase tudo resolvido faltava o emplacamento; dependiam do DETRAN e do despachante;
08/02/2011 – O despachante só foi no final do dia após as 18:00 hs;
09/02/2011 – Fui chamado para pegar o carro; cheguei lá e conversando com o vendedor que me atendeu descobri que ele não vem com o alarme e automático para subir os vidros; deixei lá pra instalação; os tapetes negociados tinham acabado na CCS, vão colocar um temporariamente e quando chegar os novos eu troco (assim combinamos). Acho que pego amanhã….. Eu ainda não dirigi o carro (hehehehe), só andei como passageiro. Nem test-drive havia feito comprei na confiança da marca. Muito bem na Europa e nos EUA.
10/02/2011 – Fui buscar o carro definitivamente. Conversei com a Gerente de Vendas sobre a situação da minha compra e acabamos negociando uma forma de compensação pelo tempo de espera. Conversem com eles, vale a pena. Pelo que percebi na minha conversa com a Gerente de Vendas o maior problema deles é com o processo de importação e nacionalização do carro, pois ficam sem respostas para acalmar nossa ansiedade;
11/02/2011 – Peguei um engarrafamento monstruoso. Descobri que adoro automático. 50 minutos para atravessar uns 6 Kms entre a embaixada da Espanha e o Zoológico em linha reta. Para quem não conhece, nesse trecho só há 2 semáforos, nenhum quebra molas e a velocidade deveria ser de 80 Km/h. Aproveitei para conhecer o rádio do carro uma vez que tinha enchido o pendrive de músicas. Gostei pra caramba. Som bem definido sem ruídos (mesmo com a baixa qualidade das minhas cópias). No meio do caminho vi uns 3 Ceratos andando junto comigo. Estava curtindo o carro. Não tive nenhuma pressa até mesmo porque eu queria verificar a procedencia das reclamações de consumo. Pois ai vai: no meu percurso normal, que saio sem trânsito e volto da mesma forma por causa dos meus horários, cheguei a ver o odômetro marcar 5,8 , 8,90 (17,24 e 11,24 Km/l respectivamente), mas no anda e para, preso no engarrafamento, o momento mais critico foi chegar a 15,3 L/100 km ou seja 6,54 Km/l. Creio que a grande maioria passe por isso diariamente. Entendi a preocupação daqueles que se espantam com o consumo;
12/02/2011 – Pensei um pouco e conforme o meu último post, acho que não devemos nos assustar com isso porque o que vale ao final é o cálculo: Kms rodados e litros na bomba. Minha sugestão é que calculem a média consumida a cada abastecimento, pois hoje, minha esposa que anda em um Civic dirigiu o Cerato pela 2ª vez e no momento de trânsito mais pesado das entrequadras verifiquei que marcava 12,4 L/100 Km (8,06 Km/L) andando sem trânsito e em trecho livre ele melhorou para 10,8 L/100Km (9,26 Km/L). Novamente ela elogiou o Câmbio. Trocas rápidas, sem trancos, sem ruidos mais altos (mesmo pisando firme nas arrancadas) e um motor que responde muito bem na cidade.

Vamos ver a partir de agora que efetivamente vou rodar. Minhas impressões continuarão a ser enviadas. Creio que esse diário de bordo poderá ajudar aos novos amigos Cerateiros. Seguem ainda as fotos para publicação. Desculpem a sujeira, mas com a chuva de ontem e as minhas atividades domésticas, o carro ficou mesmo do jeito que saiu da CCs para as fotos. Felizmente lá ele estava impecavelmente limpo.

Tirando essa ladainha toda vale comentar o seguinte:

Vale dizer que já estava de olho nele quando lançaram em 2009. Já vinha namorando há um bom tempo e por isso resolvi comprar o top. É o primeiro carro zero em anos de trabalho.”

Pegando uma estrada – PARTE IX

De volta da minha viagem de final de semana, trago mais um bom motivo para minha satisfação com o Cerato.
De sexta até hoje percorri 498,6 km, dos quais aproximadamente 45 km dentro da cidade de Garanhuns. Para quem não conhece o local, situado no agreste pernambucano, trata-se de uma das regiões de clima mais agradável do estado – e também uma das cidades com maior número de ladeiras. Ou seja, consumo bom para um carro por lá é quase uma utopia…
Pois bem, abasteci na saída de Recife com gasolina plus da TEXACO e só completei o tanque novamente hoje pela manhã na saída da cidade. Foram 272,7 km rodados e 23,72 litros de gasolina comum da ESSO. A média deste trecho inicial foi de 11,5 km/l. Usei ar ligado o tempo todo, a média de velocidade foi de 100 km/h e o carro, com três pessoas a bordo, tinha o porta-malas abarrotado de coisas. Uma observação importante é que Garanhuns é uma cidade que fica a quase 1.000 metros acima do nível do mar – o trecho de ida, portanto, é repleto de subidas.
Há pouco abasteci novamente perto de casa e aí é que veio a grande (e excelente) surpresa. Depois de 225,9 km rodados só foram necessários 13,44 litros para completar o tanque. Com 16,81 km/l tenho agora o meu recorde de consumo com o Cerato!
É ou não um bom motivo para ficar ainda mais feliz com o carro?
De resto o mesmo bom comportamento, nível de conforto e sensação de segurança já constatados nas viagens anteriores.
P.S.: É importante ficar em alerta quando o carro está cheio. Em algumas oportuinidades senti o carro “raspar” o chão dependendo da velocidade e do obstáculo a ser ultrapassado – um buraco ou uma lombada. Cerateiros, portanto, atenção!